domingo, 27 de setembro de 2015

[1683] Leia segunda-feira, 28 de Setembro, no "Liberal" (Cabo Verde), mais um texto de Joaquim Saial

Tarrafal: guardas, guardas e mais guardas…

Tal como as cadeias, os campos de concentração (ou de internamento, como por vezes são eufemisticamente chamados) requerem guardas. E mais especializados que os das prisões "normais", dadas as características desses sítios de que o Tarrafal (na ilha de Santiago) foi o de pior memória portuguesa. Campo "da morte lenta" lhe chamaram, pois que dos 32 detidos que ali perderam a vida, alguns faleceram por maus tratos de tortura; outros, devido à quase completa falta de assistência médica – que não atalhou irremediáveis consequências, em particular as provocadas pela temida biliosa.

Ora neste espaço prisional, para além da segurança que o facto de se situar numa ilha ofertava às autoridades que o patrocinavam, as edificações planeadas para o efeito que se pretendia e a vedação de arame farpado (que custou 20 contos) aumentavam as garantias de ineficácia de possíveis tentativas de fuga. Ainda assim, era necessário ter uma guarnição que impusesse o respeito pelas normas que para o Tarrafal foram concebidas. É disso que este texto tratará. (excerto)

Artigo completo,  AQUI

1 comentário:

Torne este blogue mais vivo: coloque o seu comentário.