quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

[3415] Mais uma peça do arquivo do Pd'B

Ora aqui está mais uma peça mindelense rara, para fazer manha ao Adriano. Não sabemos já a que 1.º de Maio o panfleto se refere, mas é muito provável que seja ao de 1963, quando o "dono" do Pd'B ainda estava a terminar a 4.ª classe na escola do Lombo. É que sendo a festa na "Escola Nova", esta deve ter integrado apenas miúdos da primária. A ser do Liceu Gil Eanes (onde o Djack só entraria em Outubro desse ano), a mesma desenrolar-se-ia noutro local. E depois, o texto refere mesmo "Centro Escolar Primário da ala n.º 2 da MP". Ora se o ano foi o de 1963, o dia calhou a uma quarta-feira, o que deve ter dado um grande jeito para a paródia. Cheira-me que depois da visita à exposição, lá pelas 16, 16h30, foi tudo para a Praça Nova ou, sabe-se lá, para o Eden Park ou para o Park Miramar, ver uma fita de pancadaria...

9 comentários:

  1. Felizardos !!!
    Eu jà não estava e no lugar onde exercia não tinha muita segurança.
    Bem, deixemos isso.

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  2. Já mais de uma vez disse que só comecei a frequentar a MP na sua versão de Milícia, que era para os mais "entradotes" que frequentavam o liceu. E passei a frequentar porque quem não o fizesse (na Milícia) podia perder o ano por falta. Sabe-se lá porquê, a verdade é que nunca me senti atraído para os "Lusitos", o que dá que pensar, já que este rapaz iria seguir a vida militar.
    Se o nosso Djack entrou para o Gil Eanes em 1963, já não fomos contemporâneos porque saí no ano lectivo anterior. Foi pena porque perdi a oportunidade de o "praxar" com umas "pastas". Estas consistiam numas palmadinhas que se davam na nuca do caloirinho. Mas eu nunca fui dado a "praxes". Na guerra colonial, as unidades que iam render no terreno as que terminavam a comissão eram "praxadas" pelos alferes, furriéis e praças. Os alferes congeminavam as brincadeiras e os outros executavam. Mesmo aí nunca participei nem planeei, limitando-me a assistir com um sorrisinho divertido. Eram pequenas partidas inocentes e divertidas, muito menos agressivas (uns sustos que pregavam aos novatos) do que certo tipo de "praxe" académica dos últimos anos, felizmente em fase de decadência depois dos trágicos e estranhos episódios ocorridos há uns 5 ou 6 anos numa praia da Costa da Caparica.

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  3. Terminei a 4ª classe nesta escola do Lombo, mas em 64.
    Curiosamente a rua desta escola ainda existe mas foi cortada precisamente ao meio sendo a outra metade é ocupada pelas instalações do Hospital Baptista de Sousa

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    1. Bom ano, Zeca! É importante a tua presença neste blogue feito em Almada e que tem o coração quente de Soncent.

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    2. Caro Zeca, é verdade, sim, eu fui à procura da escola, que era a última casa de rua, do lado esquerdo, quando se subia, e ela já lá não estava. Acho que a Rua se chamava Rua do Sol e a professora era a D. Mariazinha Brito (de Santo Antão), falecida aqui bem perto de mim, há dois ou três anos, quase com 100 anos.

      Braça com memórias boas,
      Djack

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    3. Cuidado Djack, que deve ser a mesma Professora só que a minha se chamava Dona Rosarinha de Brito também de Santo Antão. Ela era bem composta fisicamente de meia altura, escura de cabelos finos morava num dos canais da rua do coco. Muito activa e preocupava muito com os seus alunos.
      Devo muito a ela os meus dois últimos anos de escolaridade, 3ª e 4ª classe do ensino primário.

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    4. Deve ser a mesma senhora, só que eu sempre a conheci apenas por D. Mariazinha. Talvez o nome e sobrenome fossem Maria do Rosário. E sei que estava ligada familiarmente à D. Biá e que foi grande amiga da outra D. Mariazinha, essa Lima, também de Santo Antão, que vive perto da casa da Cize (Rua Ferreira Fortes) e de quem sou grande amigo. Aliás, numa das vezes em que a D. Mariazinha Lima esteve em Portugal, almoçou aqui em casa e depois levei-a a casa da D. Mariazinha Brito, onde estivemos uma tarde na conversa, à volta de uma caixa de pastéis de nata que lhe levei.

      Resumindo, às tantas tivemos a mesma professora primária, embora em alturas diferentes.

      Braça coincidente,
      Djack

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  4. Este nosso Djack é impagável. Rico filho que Cabo Verde adoptou.Desculpa, Djack, se firo a tua modéstia.

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    1. Nada de mais, amigo. As ilhas (principalmente a nossa ILHA) merecem este carinho que eu, tu e outros visitantes deste blogue lhe dedicamos.

      Braça são-vicentino,
      Djack

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