tag:blogger.com,1999:blog-2055932532210027292.post7723811880373691218..comments2024-03-07T21:14:28.293+00:00Comments on Praia de Bote: [0549] Abílio Duarte e Onésimo Silveira no 1.º número do Boletim dos Alunos do Liceu Gil EanesJoaquim Saialhttp://www.blogger.com/profile/03049490969795557345noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-2055932532210027292.post-362473310791934552013-08-21T10:53:13.978+01:002013-08-21T10:53:13.978+01:00Conheço o Onésimo desde os bancos da escola e tenh...Conheço o Onésimo desde os bancos da escola e tenho seguido o seu percurso com especial interesse...A meu ver, o Coxim continua a ser, como sempre foi, desde a infancia, irreverente e imprevisivel com uma dose de desassombro que provavelmente terá desagradado a uns tantos...Creio, tambem, que o seu zig-zag político não será um exercicio de oportunismo mas sim a demonstração de um irrequietismo ideológico, uma espécie de busca do santo gral...<br />Ao amigo Adriano endereço a saudação que o seu comentário me merece e a confirmação de que me recordo bem das chupletas, bem como das "pastas" e "pescoçadas"...Há coisas que nuncva esquecem!<br />Braça...Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/13592863065715295436noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2055932532210027292.post-4725081110183413912013-08-19T19:25:02.689+01:002013-08-19T19:25:02.689+01:00Dado a lapsos frequentes, quis escrever "senã...Dado a lapsos frequentes, quis escrever "senão para nos aplicar umas chupletas e não "senão nos para aplicar...".<br />Gostaria de assinalar também que o professor Antero Simões, pelo diletantismo natural que o caracterizava, poderia ter impulsionado este Boletim mesmo sem estar na qualidade de delegado da MP. Mas que o era, era, de facto, e levava a sério a sua missão. Lembro-me de que eu sempre procurei fugir à MP (mais por embirrar com uns graduados que lá andavam), mas, quando, no 7º ano, atingi a idade para a Milícia, ele chamou-me a mim e a outros colegas ao seu gabinete (já era reitor do liceu)para nos dizer que perderíamos o ano por falta se continuássemos a faltar. E foi assim que aprendi em algumas instruções no âmbito da Milícia, no quartel local, os rudimentos de ordem unida e de manejo de espingarda que me haveriam até ser úteis mais tarde. O professor era um homem dinâmico e activo e confesso de o gostaria de ver, pois não me esqueço que ele foi hóspede e amigo da minha avó.Adriano Miranda Limahttps://www.blogger.com/profile/16678359151673400331noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2055932532210027292.post-6055969333030941742013-08-19T15:52:51.272+01:002013-08-19T15:52:51.272+01:00Sim senhor, ainda há bastante para mostrar. A pouc...Sim senhor, ainda há bastante para mostrar. A pouco e pouco, lá iremos. E um abraço pelo interessante (mais um) comentário.<br /><br />Braça boletinesca,<br />Djack<br /><br />Joaquim Saialhttps://www.blogger.com/profile/03049490969795557345noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2055932532210027292.post-28011881741433342242013-08-19T15:34:08.074+01:002013-08-19T15:34:08.074+01:00No meu primeiro comentário sobre este Boletim, ref...No meu primeiro comentário sobre este Boletim, referi o nome da pessoa que impulsionou a sua criação, o professor Antero Simões, delegado da Mocidade Portuguesa e razão que certamente explica a associação da publicação à Ala local da MP, em vez afirmar-se como uma espontânea criação literária do Liceu Gil Eanes. Mas penso qua ambas as condições se conjugaram. Tanto mais que, curiosamente, e tal como também afirmei, não se vê no Boletim sinais nítidos de uma linha censória, o que, a acontecer, teria colocado algum entrave a poemas como os do Onésimo, que põem o seu enfoque temático na miséria, na fome e no abandono. Quanto ao desenho do Abílio Duarte, um homem que era contra o regime e lutou pela independência da Guiné e de Cabo Verde, na altura deste Boletim já tido como tal, também essa circunstância poderia ter sido inibitória da publicação de trabalhos seus no Boletim. Mas não foi. É certo que o trabalho artístico aqui publicado foca sobremaneira o tipicismo humano-paisagístico do Mindelo, mas não é menos certo que uma leitura intencionalmente cirúrgica pudesse, querendo-o, extrair certo recado político da imagem. Mas como se estava ainda em 1959, a um ano da eclosão de certos acontecimentos políticos (Desvio do paquete Santa Maria, ataque ao quartel de Beja, início da guerra em Angola), é provável que as antenas da vigilância política se não estivessem ainda no pleno da sua sintonização. <br />Na altura da saída deste Boletim, eu tinha apenas 15 anos, pelo que estava imberbe para me poder pronunciar, ainda que apenas no meu foro íntimo, sobre o seu significado efectivo ou potencial. Conhecia, sim, os colegas mais velhos (do 7º ano) que intervieram neste número, como o Rolando Vera-Cruz Martins, o Vladimir Koenig (menos) e o Chico St'Aubin e outros. Conhecia-os de nome porque não passavam cartão a putos mais novos, senão nos para aplicar umas "chupletas" (lembram-se do que isso era?) atrás das orelhas. Haveremos de falar mais sobre este Boletim.Adriano Miranda Limahttps://www.blogger.com/profile/16678359151673400331noreply@blogger.com