segunda-feira, 23 de junho de 2025

[7672] O rebocador "Damão" e a cábrea General João de Almeida, sempre juntos (postais ilustrados) - VER POSTS ANTERIORES


[7671] Morte de ícones do Porto Grande, 2: a cábrea General João de Almeida, também na sucata VER POSTS ANTERIORES

Também construída e chegada a Cabo Verde nos anos 60 do século passado, era um ícone dos trabalhos do Porto Grande e não só. Mais um equipamente histórico desprezado que acaba na sucata. Como símbolo da morabeza cabo-verdiana, o nome do general João de Almeida (1872-1953) que foi governador de Cabo Verde (e de Angola e de Macau, para além de ministro das Colónias) apenas no ano de 1927 manteve-se e não foi apagado ou substituído.

A cábrea general João de Almeida, pronta para ser desmantelada - Foto Zeca Soares

Pormenor da foto anterior

[7670] Sobre o rebocador "Damão", um excelente artigo do "Mindel Insite", de 2023: "Uma história desconhecida: A luta titânica do rebocador Damão para impedir o petroleiro Karg-5 de derramar toneladas de crude óleo na ZEE de CV" VER POST ANTERIOR

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O rebocador "Damão" atracado ao cais acostável do Porto Grande - Foto da Armada portuguesa

[7669] Morte de ícones do Porto Grande, 1 - O rebocador "Damão"

O rebocador "Damão" foi construído nos estaleiros navais da Lisnave (Margueira, Almada, Portugal) em 1962 e seguiu logo para a ilha de S. Vicente, onde teve vida longa, de bem mais de meio século. Com uma tonelagem de 185 tons., tinha cerca de 30 metros de comprimento por 8 de largura. Foi desmantelado em Maio deste ano, sem honra, nem glória, apesar do seu importante historial.

O "Damão" no cais acostável do Porto Grande

O "Damão", durante a sua última reparação - Foto Zeca Soares

O "Damão", a ser desmantelado - Foto Zeca Soares

[7668] Já inaugurado, novo terminal de cruzeiros de S. Vicente

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Foto Secret Travel Guide/Unsplash

[7667] Nuias Silva, presidente da Câmara Municipal de S. Filipe, em Ourém, Portugal

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sábado, 15 de março de 2025

[7660] Cremilda Medina, no Funchal

[7659] Banco Mundial financia Centro de Saúde de Monte Sossego, na ilha de S. Vicente

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[7658] Jorge Carlos Fonseca lança “Iniciativa Liberdade e Democracia” com ciclo de conferências

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[7657] Era Julho de 1967 e o "Ildut" fazia uma viagem ao Portugal europeu, com bananas no porão

[7656] Era Julho de 1967 e Bana cantou no Eden Park

[7655] Cabo Verde também tem "terras raras"

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[7654] Criminalidade diminuiu 10% em Cabo Verde, em 2024

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sábado, 8 de março de 2025

[7653] Era Janeiro de 1885 e o capitão Augusto Fructuoso Figueiredo de Barros passava a Cabo Verde, depois de outras comissões em África

Ver site de Jorge Brito (Barros-Brito), AQUI

[7652] Era Janeiro de 1885 e S. Vicente tinha novo chefe do Correio


Roberto Duarte Silva Jr. nasceu a 28 de Junho de 1860 na Ribeira Grande da ilha de Santo Antão, Cabo Verde, filho de Joaquim Duarte Silva e de Guiomar Ferreira Lima.
Casou com Tereza de Jesus Nobre, cerca de 1882 na cidade do Mindelo, ilha de S. Vicente.
Faleceu a 18 de Maio de 1926, em Lisboa (e nessa cidade foi sepultado), com 65 anos de idade.
Foi Director dos Correios de Cabo Verde (S. Vicente).
Segundo o historiador Joaquim Verissimo Serrão, na sua obra intitulada "História de Portugal", vol. XII, pág. 105, Roberto Duarte Silva Jr. foi vice-cônsul honorário do México no arquipélago de Cabo Verde (1910-1913).
Trabalhou como advogado.
Morava a 10 de Agosto de 1892, na cidade do Mindelo.
Notas adaptadas do insubstituível site genealógico de Jorge Brito (Barros-Brito).

[7651] Era Janeiro de 1885 e de Lisboa para Cabo Verde, seguia o brigue "Cordialidade"

domingo, 2 de março de 2025

[7646] Nos 20 anos da morte de Manuel Lopes

Manuel dos Santos Lopes (Mindelo, São Vicente (Cabo Verde), 23 de Dezembro de 1907 — Lisboa, 25 de Janeiro de 2005) foi um ficcionista, poeta e ensaísta e um dos fundadores da moderna literatura cabo-verdiana que, com Baltasar Lopes da Silva e Jorge Barbosa, foi responsável pela criação da revista "Claridade".

Manuel Lopes escrevia em português, embora utilizasse nas suas obras expressões em crioulo cabo-verdiano. Foi um dos responsáveis por dar a conhecer ao mundo as calamidades, as secas e as mortes em São Vicente e, sobretudo, em Santo Antão.

Emigrou ainda jovem tendo-se a sua família fixado em 1919 em Coimbra (Portugal), onde fez os estudos liceais.

Quatro anos depois, voltou a Cabo Verde como funcionário de uma companhia inglesa.

Em 1936, fundou com Baltasar Lopes a revista "Claridade", de que sairiam nove números.

Em 1944 foi transferido para a ilha do Faial, nos Açores, onde viveu até se fixar em Lisboa, em 1959.

Regressou apenas por duas vezes ao seu arquipélago.

O texto acima (com adaptações) foi retirado da Wikipédia

     Ficção

Chuva Braba, 1956/1957

O Galo Que Cantou na Baía (e outros contos cabo-verdianos), 1959

Os Flagelados do Vento Leste, 1959

     Poesia

Horas Vagas, 1934

Poema de Quem Ficou, 1949

Folha Caída, 1960

Crioulo e Outros Poemas, 1964

Falucho Ancorado, 1997

     Ensaio

Monografia Descritiva Regional, 1932

Paul, 1932

Temas Cabo-verdianos, 1950

Os Meios Pequenos e a Cultura, 1951