sábado, 13 de agosto de 2011

[0080] Um horário...


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3 comentários:

  1. "Ess mnine d'Captania ê um lovar a Deus"
    Teve como professores três contemporâneos meus: Zézinha, a Maria Alice (mesmo ano) e Aldegundes(mais nova). Conheci o Olavo Moniz e o sr. Reis mas não como professores.
    Djack jà não teve o "crônico" professor de desenho (Sr. Simões) nem os famosos craques (Nhô Baltas e Nhô Roque). Mas o mais importante é o material publicado.
    Quando requeri elementos meus disseram-me que nada encontraram. Depois vim a saber que na passagem de um liceu (Gil Eanes) para outro (Lugdero Lima) uma grande parte do arquivo foi vandalisado. Resta-me ainda alguns colegas e uma examinadora que também foi minha professoa de Ciências e Matemàtica - Armanda Fonseca.

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  2. Nhô Baltas, claro que tive. Foi meu professor no terceiro ano, acho que de Francês. Tive sorte em conhecer como aluno o autor de "Os Lusíadas" de Cabo Verde, o sempre relido "Chiquinho". Nhô Roque, é que não, até aí não chegou a minha ventura. Quanto a professor de Desenho, tive no 1.º ano o Dr. Chantre "Chantrom" (não confundir com o felizmente ainda vivo e seu primo "Chantrim"). No 3.º ano já não sei quem foi o prof. de Desenho. Um dia destes aparecerão desenhos autografados pelo "Chantrom", pai do colega e amigo "Bitchenta".

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  3. A memória do meu 1º e 2º anos no Gil Eanes leva-me a um tempo já bem longínquo. Ao evocá-la, sinto uma pontinha de emoção pelas experiências juvenis dos meus 12 e 13 anos.
    Só apanhei a Zezinha no 3º e 4º anos e guardo uma excelente quanto saudosa recordação dela. Mas devo dizer que tive no 1º ano como professor de Matemática o “nho Captain”, o então comandante dos portos. Penso que ele era capitão-tenente. Mas a minha matemática começou com outro professor, cujo nome não vou aqui citar para não ferir susceptibilidades. E porquê? Porque não consegui aprender as expressões numéricas com ele e bastou ser substituído pelo “nho Captain” para eu finalmente resolver o problema do meu “”enbatucanço” logo à primeira. Problema pedagógico desse professor? Creio que não, porque era bom mestre e tanto assim que se foi substituído foi para transitar para um grau escolar superior. Vou confessar-vos. Inspirava uma certa “nhufa” por causa das ponteiradas que nos aplicava na cabeça sempre que, junto ao quadro, não púnhamos em primeiro lugar o traço de fracção para só depois colocarmos os valores respectivos, primeiro no numerador, e a seguir no denominador.
    No 7º ano tive um professor de ginástica que era também militar - capitão do exército. Era comandante de uma companhia metropolitana aquartelada no Morro Branco, que depois rumaria a Guiné. Não aplicava “chupletas” à malta nas aulas, até porque pouca oportunidade teve para isso, visto que se baldava às aulas com exagerada frequência. Se voluntária ou involuntariamente, não sei. Mais tarde, sendo eu já militar, viria a servir na mesma unidade com o que fora o seu adjunto (então tenente) nessa companhia e através do qual fiquei a conhecer um pouco da personalidade do capitão. Oficial desembaraçado, bom líder, mas um pouco baldas. Infelizmente, já não pertence ao mundo dos vivos.
    Enfim, bons tempos…

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