"Quando reconhecerão o que fez este grande cabo-verdiano? O cúmulo foi o vandalismo da demolição da sua casa. Mas não conseguirão apagar a sua imagem da nossa memória e a franja mais nobre do povo vicentino não o esqueceu."
As ocasiões de falar deste Grande cabo-verdiano são muito raras. Assim, ouso comparecer novamente para um acréscimoe pedindo de antemão, as minhas desculpas, deixo o pedido de rectificação se for caso pois, falo do que tenho na memória e era menino. Na altura em que decidiram que Cabo Verde podia ter um Deputado, Dr. Adriano Duarte Silva era professor (Reitor?) no Liceu Gil Eanes. Apareceu logo outro candidato, Lereno de seu apelido, que se desconfiava ser "designado" pelo Governo. Houve votação renhida e, finalmente, o Povo votou em quem merecia. Parece-me que o Deputado não foi como muitos do "Parlamento português" onde so se ouvia sim, sim, sim.
E o Gil Eanes ficou de facto bem entregue a um filho da terra de grande valor, do mesmo modo que a defesa dos interesses de Cabo Verde quando passou a deputado. Achei curioso o que o Valdemar conta sobre a votação interna para a escolha do cidadão. Desconhecia por completo e gostaria de saber mais pormenores sobre o assunto. Penso que os Blogues podem exercer um grande papel na sensibilização da opinião pública para a justiça que está por fazer a Adriano Duarte Silva.
Pois é, Adriano. o Dr. Adriano Duarte Silva teve de disputar o lugar com outro candidato que, ele (Lereno), residia na Praia e, se não me trai a memória, era gerente do BNU. Lamento não ter tomado nenhum apontamento e agora me vejo hesitando em neste pormenor. Mas talvez a nossa conversa aqui no "Praia de Bote" acorde mais contemporâneos como o Dr. José Cohen, ainda vivo. Até apareceu uma brincadeira no liceu com o falecido Álvaro Lereno Cohen, da Ponta do Sol, que era aluno do futuro deputado. Quando chegava a vez do Álvaro responder o professor dizia com graça "ai Sr. Lereno, Sr. Lereno". Gostaria que isso acontecesse com o Dr. Aurélio Gonçalves porque teria mais piada.
Comentário por conta de Valdemar Pereira:
ResponderEliminar"Quando reconhecerão o que fez este grande cabo-verdiano? O cúmulo foi o vandalismo da demolição da sua casa. Mas não conseguirão apagar a sua imagem da nossa memória e a franja mais nobre do povo vicentino não o esqueceu."
Sublinho, subscrevo e aplaudo cada uma das palavras do comentário 1.
ResponderEliminarZito Azevedo
As ocasiões de falar deste Grande cabo-verdiano são muito raras. Assim, ouso comparecer novamente para um acréscimoe pedindo de antemão, as minhas desculpas, deixo o pedido de rectificação se for caso pois, falo do que tenho na memória e era menino.
ResponderEliminarNa altura em que decidiram que Cabo Verde podia ter um Deputado, Dr. Adriano Duarte Silva era professor (Reitor?) no Liceu Gil Eanes. Apareceu logo outro candidato, Lereno de seu apelido, que se desconfiava ser "designado" pelo Governo. Houve votação renhida e, finalmente, o Povo votou em quem merecia.
Parece-me que o Deputado não foi como muitos do "Parlamento português" onde so se ouvia sim, sim, sim.
E o Gil Eanes ficou de facto bem entregue a um filho da terra de grande valor, do mesmo modo que a defesa dos interesses de Cabo Verde quando passou a deputado. Achei curioso o que o Valdemar conta sobre a votação interna para a escolha do cidadão. Desconhecia por completo e gostaria de saber mais pormenores sobre o assunto. Penso que os Blogues podem exercer um grande papel na sensibilização da opinião pública para a justiça que está por fazer a Adriano Duarte Silva.
ResponderEliminarPois é, Adriano. o Dr. Adriano Duarte Silva teve de disputar o lugar com outro candidato que, ele (Lereno), residia na Praia e, se não me trai a memória, era gerente do BNU. Lamento não ter tomado nenhum apontamento e agora me vejo hesitando em neste pormenor. Mas talvez a nossa conversa aqui no "Praia de Bote" acorde mais contemporâneos como o Dr. José Cohen, ainda vivo.
ResponderEliminarAté apareceu uma brincadeira no liceu com o falecido Álvaro Lereno Cohen, da Ponta do Sol, que era aluno do futuro deputado. Quando chegava a vez do Álvaro responder o professor dizia com graça "ai Sr. Lereno, Sr. Lereno". Gostaria que isso acontecesse com o Dr. Aurélio Gonçalves porque teria mais piada.