O Carnaval do Mindelo captura o meu imaginário, aprisionando-o numa quadrícula em que o tempo pára e o espaço inexiste. Sinto-me devolvido aos tempos de menino, em que um meu tio materno participava com inigualável alegria e disponibilidade nos preparativos do Grupo Recreativo a que ele pertencia,tendo sido membro da organização num dado ano. Se a memória não me trai, era o Amarante. Vejo-o, por volta dos meus 7 ou 9 anos,num Carnaval para cujo baile no Amarante se fantasiou de árabe (ou indiano) com um vistoso turbante. O meu último Carnaval no Mindelo foi em 1963. Fui ao baile do Eden Park, sem máscara e sem fantasia, mais como expectador do que activo participante. Do que nunca me esqueci foi de uma "mascrinha" feminina( a avaliar pelas formas) que me desafiou provocantemente. Ela sabia quem eu era, o contrário não. Seria uma colega de liceu, uma amiguinha, uma vizinha? Não consegui descobrir.
O Carnaval do Mindelo captura o meu imaginário, aprisionando-o numa quadrícula em que o tempo pára e o espaço inexiste. Sinto-me devolvido aos tempos de menino, em que um meu tio materno participava com inigualável alegria e disponibilidade nos preparativos do Grupo Recreativo a que ele pertencia,tendo sido membro da organização num dado ano. Se a memória não me trai, era o Amarante. Vejo-o, por volta dos meus 7 ou 9 anos,num Carnaval para cujo baile no Amarante se fantasiou de árabe (ou indiano) com um vistoso turbante.
ResponderEliminarO meu último Carnaval no Mindelo foi em 1963. Fui ao baile do Eden Park, sem máscara e sem fantasia, mais como expectador do que activo participante. Do que nunca me esqueci foi de uma "mascrinha" feminina( a avaliar pelas formas) que me desafiou provocantemente. Ela sabia quem eu era, o contrário não. Seria uma colega de liceu, uma amiguinha, uma vizinha? Não consegui descobrir.