sábado, 16 de março de 2013

[0395] Algo vai mal nas ilhas, sobretudo na nossa: de três assassinatos em São Vicente em 2011 passou-se para sete em 2012

ANGOP Agência AngolaPress
15.3.2013

Cabo Verde - Índice de criminalidade aumentou 10,3% em 2012

Cidade da Praia -  O índice de criminalidade em Cabo Verde aumentou 10,3 porcento em 2012, tendo sido reportados 24.444 casos, mais 2.292 do que em 2011, revelam dados da polícia cabo-verdiana, citados hoje (sexta-feira) pelo semanário A Nação. 

Segundo os dados, o Tarrafal de São Nicolau foi o concelho que registou o aumento mais significativo, com uma subida de 64,6 por cento de casos, contrastando com o município vizinho da Ribeira Brava, na mesma ilha, que registou uma das subidas mais baixas da taxa de criminalidade, 1,8 porcento.

No mesmo período, os concelhos de Santa Cruz (ilha de Santiago, 54,3%), Ribeira Grande de Santiago (42%), Mosteiros (Fogo, 36%) e Porto Novo (Santo Antão, 33%) foram os municípios que registaram maiores subidas no índice de criminalidade. 

Três concelhos, porém, registaram uma diminuição, com o da Brava, com uma queda 22,5%, São Filipe (Fogo), de 13,8%, e Maio, de 8,3%. 

Em termos absolutos, o município da Cidade da Praia mantém a liderança do crescimento da criminalidade, registando cerca de um terço do total dos casos reportados - passou de 7.404 em 2011 para 8.108 em 2012. 
 
Em relação aos homicídios, a capital cabo-verdiana mantém-se também no "topo", ao registar 29 casos, menos quatro, porém, do que em 2011. São Vicente, o segundo maior concelho do arquipélago, subiu, no mesmo período, de três para sete homicídios.

Os dados sobre a evolução da criminalidade de 1996 a 2012 apontam para um aumento na ordem dos 86%, o que permite estabelecer uma média anual de 5,4%.

2 comentários:

  1. Seria interessante que alguém estudasse à luz da sociologia as diferenças abissais dos indices de criminalidade entre algumas das ilhas...

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  2. Ou seja, hoje em dia a segurança e a tranquilidade só estando sozinho numa ilha como um Robinson Crusoé, e isto enquanto não chegar uma canoa com gente estranha.

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