sexta-feira, 22 de março de 2013

[0400] Monsieur le vice-consul Valdêmarr Pêrreirra a descendu dans la capitale portugaise

E assim foi. Hoje, Lisboa e o PRAIA DE BOTE receberam a visita do vice-cônsul Valdemar Pereira (mnine de Soncente e ferrenho adepto do Castilho ANTES ESCREVI DERBY E SÓ AGORA ME DEI CONTA, PELO QUE PEÇO DESCULPA AO INVETERADO CASTILHENSE) que desceu de Tours à velha capital do império luso. 

Depois de um passeio pela novíssima marginal ou passeio público pedonal entre o Cais do Sodré e o Terreiro do Paço (a inaugurar este fim-de-semana), passou-se à velha igreja de São Julião que está a ser transformada em Museu da Moeda (do Banco de Portugal, a abrir talvez em Agosto) e apresenta agora uma exposição (gratuita) sobre o espólio do templo desactivado. Seguiu-se o Terreiro do Paço, onde não foi possível ver nem o arco da Rua Augusta nem a estátua de D. José (ambos em restauro) mas observou-se o local onde o Rei D. Carlos foi assassinado e o Cais das Colunas - onde entre outros eventos aconteceu o desembarque da Rainha Isabel na primeira vez que veio a Portugal.

O almoço desenrolou-se no afamado "João do Grão", com o tradicional bacalhau com batatas e grão, regado com belo vinho da casa (do Cartaxo). Pelo meio, houve uma ligação telefónica ao amigo comum Adriano Miranda Lima que estava em Tomar... a tomar o almoço dele. O pós-refeição fez-se na Ginjinha do Largo de S. Domingos e o café foi bebido ao balcão da Brasileira do Chiado. Cá fora, como sempre, rendeu-se homenagem ao poeta Fernando Pessoa. Uma ida ao miradouro do elevador de Santa Justa e a descida no mesmo com regresso ao sítio inicial completaram tarde muito bem passada em que se falou de tudo, sobretudo de coisas de Portugal e do Mindelo - como seria de esperar... Segue desenvolvida reportagem fotográfica que certamente será apreciada entre os muitos amigos portugueses, cabo-verdianos, malgaxes e franceses do antigo diplomata.









8 comentários:

  1. Muito nos conta o amigo da "outra banda" que veio à banda de cá servir de cicerone ao bom geito do velho "Cinza" ao amigo comum com quem, aliás tive o grato prazer de confraternizar há duas semanas atrás! Só é lamentável que tenham tido que ir a um restaurante galego comer bacalhau norueguês com batatas francesas...Deve-se ter salvo o vinho!
    O Val está óptimo e deve ter adorado este banhinho de Lisboa e guardado o caroço da ultima ginja...
    Que Deus vos guarde, amigos!

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    1. Não concordo, não concordo e, sobretudo, discordo!
      Tendo sido o restaurante fundado por uma família galega isso só lhe dá pedigree visto que os galegos são os únicos seres do mundo que gostariam de se juntar aos desgraçados portugueses (tonteria óbvia deles, claro...). Basta dizer que o primeiro monumento ao José Afonso foi erigido na Galiza... E a língua é mãe do português... ou prima... ou irmã. Portanto, acerca de galeguices estamos conversados.
      Passemos ao bacalhauzinho. No caso de ser norueguês (pois também pode ser de outras origens nortenhas como o Canadá ou o Alasca) será apesar de tudo pescado por barcos portugueses. E se não for, é tratado por portugueses em Portugal. E se não for, é tratado por noruegueses, canadianos ou “alasquinos” à moda de Portugal. Porque neste caso de bacalhauzadas, o pedigree é mais que nosso.
      Quanto à batata, a origem da pequena é a América do Sul. Nada de meter franciús pelo meio batatal. Aliás, se o protestante anti-bacalhuças se lembra, nas nossas ilhas adoptivas só havia dois tipos de batata: a batata-doce e a batata inglesa (and not frenchie…). Resumindo, podemos dizer “batatas há muitas” mas a mãe batata é mercóne.
      Finalmente…
      O cozido à portuguesa está para a cachupa como o bacalhau com batatas e grão está para o arrozcatum.
      Finalmente, mesmo!
      Vivam o bacalhau com batatas e grão e o arrozcatum!!!
      Tenho dito!

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    2. Vencido, mas não convencido...Aliás, eu adoro galegos (e galegas), bacalhau de qualquer origem ou nacionalidade, e batatas francesas, pois é em França que elas têm o nome mais romantico que se pode imaginar para um tubérculo tão...terra-à-terra! Mas aínda bem que fiz o papel de advogado do diabo que proporcionou tão brilhante contraditório...É formidável o que se pode fazer com as palavras qundo mantemos com elas esta relação de amôr!

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  2. Bravo, bravíssimo, Val e o seu competentíssimo cicerone. O Val está óptimo e operacional, como bem se vê. Recebi, sim senhor, o telefonema, o que muito me agradou, pela amizade demonstrada.
    Fico agora a aguardar a visita a esta cidade nabantina, que é mais pequena que Lisboa, mas é linda, acolhedora e repousante.

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  3. Caros Didi e Zito:

    Carissimo Didi:

    Atendendo a que não podem entrar no meu blog (onde encontramos muitasdificuldades), copiei os vossos comentàrios ali, separadamente.

    Obrigado pelas palavras. Vejo que continuam a ser os "Speedy Gonzalez" dos comentàrios no "mindelosempre". Neste lugar outra coisa não podia ser.
    Ficamos agradavelmente surpreendidos com a conversa havida durante o almoço contigo, Didi, e digo-te até breve.
    Braça

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  4. Amigo Djack,
    Não vou comentar a reportagem porque serei tendencioso se disser que està "bnitim bnitim", sabim sabim". Pode também cair mal se eu andar a dizer que estive no Chiado com o Fernando Pessoa. Esperemos por outra ocasião. Nê devera?
    Em todo o caso, Obrigado por esta jornada esplêndida que continuou tarde adentro (imagina!!!) com chà de cidreira.
    Braça

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  5. Fico feliz pelo Valdemar e por todos os mimos e acepites que lhe foram oferecidos nessa cidade linda e maravilhosa e com um Cicerone conhecedor!:-) Nossa, se eu falar mal é pura inveja, rsss!!! Entretanto, se o Val der uma esticada até SonCent, até que faço aquela minha garoupa crioula no forno :-)! Os Amigos estão convidados.
    Bom fim-de-semana a todos! Braça!

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  6. O Valdemar crioulo-fraciu está jovial bem disposto com alegria a brilhar na face ao longo nesta visita turística aos sítios históricos esta linda cidade

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