Folha para os semi-vencedores |
Vejamos então. O Zeca Soares lançou a hipótese da Teresinha Araújo, do grupo "Simentera" que tanto sucesso conseguiu (nacional e internacional), em vários álbuns de música cabo-verdiana de alta qualidade. Mas não. Tratava-se sim de outra figura e uma das principais mentoras desse grupo, a Tété Alhinho.
O Zito Azevedo, falou numa Alhinho, mas não completou o nome. Isto porque Alhinhos são diversos e vários deles com importância, em particular a parte masculina da família, muito ligada ao desporto. Há que dar respostas completas para conquistar o raminho... Até porque uma filha da Tété, a Sara, já canta e com bastante êxito também.
E eu dei as pistas: o camião-cisterna da água, o poço e mais algumas...
Posto isto, repomos a foto em questão, com duas outras da Tété, a do disco "Voz" que comprei há alguns anos no plateau praiense e uma outra que também mostra a filha do inesquecível Alhinho, ex-sargento da aeronáutica naval portuguesa (antes de esta passar a ser autónoma como Força Aérea) e o primeiro a estabelecer uma rede de distribuição de água com pés e cabeça no Mindelo. Um português à antiga, marinheiro, empreendedor e que deu a São Vicente uma vasta prole de que a sua memória se pode orgulhar. Frequentei-lhe a casa na Ribeira de Vinha (mas não a da Pracinha do Liceu) e ele a minha na Capitania. E ainda o vi fardado, depois de reformado, em festa de homenagem a um capitão dos portos, antigo oficial da aeronáutica naval como ele e depois da Marinha. Finalizando, veja-se como a Tété está semelhante nas duas fotos, por sorte feitas com o rosto dela na mesma posição.
Há nesta foto outra figura feminina que fez grande sucesso mediático nos idos de 1973 em Cabo Verde, embora não por motivos cantáveis. Mas falar dela ficará para outra ocasião.
Há nesta foto outra figura feminina que fez grande sucesso mediático nos idos de 1973 em Cabo Verde, embora não por motivos cantáveis. Mas falar dela ficará para outra ocasião.
Tété Alhinho, em baixo à esquerda |
Eu, pecador, me confesso: foi o camião-cisterna que me colocou a pulga no ouvido - ía lá a casa de 15 em 15 dias...Já agora, conheci os Alhinhos todos, boa gente da bola e não só e os pais, com genes especiais para gerarem gente bonita...
ResponderEliminarO Alhinho era de facto uma figura do Mindelo. Na quinta da Ribeira de Vinha tinha um carneiro enlouquecido que dava marradas a torto e a direito e ali fazia enchidos, lembrado da terra natal, num fumeiro de categoria que estava sempre bem recheado.
ResponderEliminarLamento não ter concorrido, mas faltou-me ocasião por ter andado metido em outras coisas e também por estar deprimido com o meu Benfica, que mais uma vez está a deixar fugir um campeonato na sua ponta final.
ResponderEliminarDe qualquer modo, eu não teria pescado coisa alguma, pois se conheci estes miúdos foi só de vista. Conheci, sim, os manos mais velhos.