segunda-feira, 15 de julho de 2013

[0503] PRAIA DE BOTE esteve no funeral de Bana

No Cemitério do Alto de São João (Lisboa, Portugal) realizou-se hoje, por volta das 16h00, o funeral/cremação de Bana, o mais famoso cantor cabo-verdiano de sempre. Compareceram no local altas individualidades de Cabo Verde e Portugal, entre as quais Sua Ex.ª o Sr. Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, e o ministro da Cultura, Mário Lúcio, que chegou acompanhado do Secretário de Estado da Cultura de Portugal, Jorge Barreto Xavier. Não citamos os nomes de muitas outras figuras conhecidas de ambos os países que estiveram presentes, mas aqui fica uma selecção das fotografias feitas pelo PRAIA DE BOTE que assim as lança para o éter da Internet, de modo a serem partilhadas pelos admiradores do cantor sem par que não puderam estar presentes.

BOAS NOTÍCIAS PARA CABO VERDE - O jornal "A Semana" refere que é quase certo que as cinzas do mnine d'Matiota irão para Cabo Verde - neste caso, é o mesmo que dizer para S. Vicente. O Rei da morna juntar-se-á assim a outros insignes nomes da canção cabo-verdiana já desaparecidos, o que é mais que justo para a nossa ilha.

Aspecto geral do crematório do Cemitério do Alto de São João - Foto Joaquim Saial
Pelas 14h00, já estavam muitos admiradores presentes - Foto Joaquim Saial
Bem antes da cerimónia, já se viam dezenas de ramos e coroas de flores - Foto Joaquim Saial
Átrio do crematório e catafalco onde depois foi pousada a urna de Bana - Foto Joaquim Saial
Chegada de um carro com flores - Foto Joaquim Saial
Foto Joaquim Saial
Foto Joaquim Saial
Foto Joaquim Saial
Foto Joaquim Saial
Chegada do Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca - Foto Joaquim Saial
Mário Lúcio e Jorge Barreto Xavier, representantes da Cultura de Cabo Verde e Portugal - Foto Joaquim Saial
Foto Joaquim Saial
Foto Joaquim Saial
Sacerdote que disse as últimas palavras antes da cremação - Foto Joaquim Saial
Foto Joaquim Saial
Foto Joaquim Saial
Chegada da urna com o corpo de Bana - Foto Joaquim Saial
Entrada no átrio do crematório - Foto Joaquim Saial
Foto Joaquim Saial
Foto Joaquim Saial
Uma de várias mornas de despedida a Bana - Foto Joaquim Saial
Foto Joaquim Saial
Foto Joaquim Saial
Foto Joaquim Saial
Foto Joaquim Saial
Final da cerimónia fúnebre - Foto Joaquim Saial
Membros da Associação dos Antigos Alunos do Ensino Secundário de Cabo Verde, Lisboa - Foto Joaquim Saial
Um amigo alemão de Cabo Verde - Hans "Lonha" Peter  Heilmeier - Foto Joaquim Saial
Foto Joaquim Saial

4 comentários:

  1. Praia de Bote e Djack de Captania em cima dos acontecimentos.

    Obrigado, irmão

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  2. Era inevitável. Só um tufão no Mar d'Canal me teria impedido de estar lá hoje.

    Braça c'sodade d'Bana,
    Djack

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  3. Uma reportagem à altura dos pergaminhos do Praia de Bote e do mérito do finado. Da minha parte, muito obrigado, Joaquim.
    Acho oportuno inserir aqui um texto da autoria de Francisco José Viegas,escritor português e ex-secretário estado da cultura do actual governo (português), publicado no jornal Correio da Manhã, de 15 Jul:
    Ouvi Bana pela primeira vez em 1978, mas só mais tarde entendi a forma de ele cantar e o motivo pelo qual a sua voz nos transportava para o coração da 'morna'. Não era um virtuoso, não cantava afinadamente. Mas havia aquilo – a voz, a voz de Bana, profunda, grave, o jeito de nos enternecer, de cada canção sua nos embalar pela pista de dança sem parar. Essa voz emprestava às canções de B. Leza, por exemplo, uma melancolia sem educação nem fingimento; ou, se era fingimento, era tão total e tão intenso que faria parte da canção e da sua arte de nos comover. Vi-o assim no palco: dois metros de altura, fato branco, o lenço na mão direita para secar pérolas de suor, entre a morna e a coladeira, preparado para chorar ou para nos aproximar de um precipício de amores perdidos. Era um artista. Um sedutor. Um poeta que ignorava que o era. Bana vai hoje ser cremado; as suas cinzas atravessam o mar. E cantam.

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  4. Excelente texto que muito enriquece a reportagem fotográfica. Um obrigado ao Adriano.

    Braça
    Djack

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