Zeca Soares |
PARA RECORDAR, RELEMBRAR, E IDENTIFICAR VELHOS AMIGOS E/OU CONHECIDOS
Teodoro Gomes, o "Mestre Cunco" (ou Cunque, na pronúncia local) e seus discípulos na Escola Profissional da Pontinha em São Vicente, por volta dos anos cinquenta do século passado.
Um petisco saborosíssimo para os frequentadores do Praia de Bote:os que participam (dando o seu contributo escrito, sempre apreciado) e os mudos (que lêem mas nunca dizem nada, o que é uma pena pois ainda por cima é de borla e de borla já pouca coisa há...). Mestre Cunco, que o Pd'B não conheceu (ou pelo menos dele não se lembra) mas que sabe que foi figura de proa do ensino industrial do Mindelo, tendo formado várias gerações de jovens bem preparados que deram forte contributo para o desenvolvimento de Cabo Verde na sua área. Uma das várias figuras quase lendárias dos tempos de diazá - neste caso, não tão distantes como isso. Um braça pertóde para o Zeca Soares que aqui deixa esta fotografia que vale ouro.
Penso ter reconhecido um so dos rapazes mas não me lemrbo do nome. Possivel até que nunca tenha sabido.
ResponderEliminarOxalà se possa reconhecer mais algum.
Grande Escola de formação.
Conheci muito em mestre Kunk e a sua boina inseparável, seu fato de macaco manchado de óleo e o seu largo sorriso de homem bom...Meu pai, amante de coisas de mecânica e similares, votava-lhe uma enorme admiração como mecânico, torneiro, serralheiro, enfim, uma panóplia de habilidades e saberes que ele, como ninguém, sabia transmitir aos seus meninos...Um dos mártires, vitimas da I Republica...Paz à sua alma de cidadão íntegro e competente!
ResponderEliminarZito Azevedo
" Uma fotografia que vale ouro"
ResponderEliminarCertamente que sim.... quedê o alquimista?
Conheci pessoalmente o "Alquimista" ... eu e o Engenheiro ( letra grande) do Ernestina , Vicente Nascimento, colhemos dele muitos conhecimentos.... colhemos é exagero da minha parte... quem com ele aprendeu foi o Vicente ( filho de Jorge Nascimento) Min era limpador de peça"...
Paz à sua Alma...
( crioulo oral)
Mas ele não se chamava Kunk. Era Cunco. Disso posso falar com conhecimento de causa porque ele era primo da minha mãe. Lembro-me bem de uma carta que ele escreveu de Portugal, onde esteve em tratamento (Sanatório do Caramulo) de um problema bronco-pulmonar. No fim da carta escreveu: "O vosso Cunco". Nem mais, com "C" e não com "K". Respeitemos o nome dele: Cunco!
ResponderEliminarCONCORDO E PEÇO DESCULPA POR TER SEGUIDO A ESTEIRA DA VERSÃO INICIAL DO TEXTO...CREIO QUE A GENTE ATÉ LHE CHAMAVA MAIS CUNQUE DO QUE CUNCO MAS NADA DISSO ALTERA O QUE SOBRE O HOMEM ESCREVI...
EliminarDada a força da recomendação, vai já ser feita a emenda.
ResponderEliminarBraça sem "k",
Djack (aqui, não há outro remédio...)
Sim, Zito, poderia soar como "Cunque", mas se quisermos respeitar a etimologia do português na escrita do crioulo não se tem de escrever rigorosamente como soa foneticamente. Na própria língua portuguesa, que é a mãe do crioulo, nem tudo se escreve conforme a fonética. Por exemplo, há palavras em que oralmente não se faz a sonorização de algumas vogais e no entanto a vogal está incólume na escrita. Mas esta é uma das grandes questões quando se tiver de criar uma verdadeira escrita do crioulo, não a do ALUPEC, mas a que respeita a etimologia do português. Claro que isto é para os linguistas, coisa que não sou.
ResponderEliminarConcordo, plenamente...A minha observação não pretendia discordar da escrita mas, apenas, citar uma nuance retida na memória sonora velha de quase 40 anos...De resto, e como digo, fosse qual fosse o nome e a sua vocalização, foi o Homem que foi e sinto-me honrado por o ter conhecido!
Eliminaramigos eu até já usei o k mas não se pode dar uma chance aos alupekas com o k que querem a ditadura do kk, pois senão 'ficam com korda'. Vamos zelar para a escrita etimológica do crioulo ah aha ha
ResponderEliminarSEMPRE PODEREMOS ARRANJAR-LHES ALGUMA KORDA PARA SE ENFORKAREM...O.K.?...
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