1022 - Morna dançabile
Desconhecemos o local onde a fotografia foi feita. Imaginámos que seria na Ribeira de Julião, mas a pista parece demasiado arranjada, desimpedida e grande para ser nesse local que na altura seria mais ou menos "selvagem" (ou campestre). Disse o Valdemar que pode ter sido na Fontinha, o que é palpite nada disparatado, bastante aceitável. Como se disse, a imagem é de 1951 (até pode ser anterior), ilustrativa de artigo em suplemento especial do "Diário Popular", na época do governador Alves Roçadas que exerceu o cargo entre 1950 e 1953 (e que surge no mesmo jornal, de laçarote, cheio de stil, pronto para festa mindelense, das muitas que frequentava).
Desconhecemos o local onde a fotografia foi feita. Imaginámos que seria na Ribeira de Julião, mas a pista parece demasiado arranjada, desimpedida e grande para ser nesse local que na altura seria mais ou menos "selvagem" (ou campestre). Disse o Valdemar que pode ter sido na Fontinha, o que é palpite nada disparatado, bastante aceitável. Como se disse, a imagem é de 1951 (até pode ser anterior), ilustrativa de artigo em suplemento especial do "Diário Popular", na época do governador Alves Roçadas que exerceu o cargo entre 1950 e 1953 (e que surge no mesmo jornal, de laçarote, cheio de stil, pronto para festa mindelense, das muitas que frequentava).
Perguntava-se o que é que ele achava que era. Não o conhecemos pessoalmente. Mas os Vitória sempre foram para nós dados como "fotógrafos". Partir-se-ia do princípio que seria isso que ele achava que era. Mas não, embora ele considerasse que era algo próximo. Veja-se o envelopezinho, um entre as centenas cuja reprodução temos no nosso arquivo... "técnico fotográfico" - que não é exactamente a mesma coisa. De qualquer modo, honra aos Vitória, gente que faz parte da rica herança cultural da nossa ilha
1019 - ....sabia?
Pois é, é o coreto. O equipamento de "suporte" de músicos mudou de sítio várias vezes. Chegou a estar na Pracinha da igreja, junto à Câmara Municipal (pode acontecer que houvesse dois nessa altura, um em cada praça, mas até agora ainda não conseguimos provar isso). E na Praça Nova, passou mais ou menos do sítio do quiosque para o local onde ainda hoje se encontra. Para além daquela foto de uma Praça Nova primitiva mas já com o seu tanque/fonte e coreto que o Zito muito bem classificou como "desgraça", temos várias outras imagens que mostram o coreto no sítio inicial, uma das quais aqui deixamos. E aqui está também como o Adriano foi levado ao engano quando disse que o Bandeira era o Pinto - dois dos seus heróis, um em busto,outro em praça, que aliás merecem sê-lo.
E aqui está como coisas simples como estas também fazem a história da cidade e ilha que todos nós amamos e consideramos nossa, pelo sangue ou pelo coração. Resta dizer, "Viava o Mindelo, viva Soncente!!!"
Máquina de criptografia...
ResponderEliminarDjack, quanto a coretos, julgo que havia um na Praça Estrela, que, se não estou em erro, conseguiu escapar ao camartelo que criminosamente destruiu a antiga Praça.
ResponderEliminarQuanto ao Sá da Bandeira, se é mesmo este que está na Praça Nova, como me parece que está, fui vítima de uma calapada dada por um tio meu. Sabendo eu que seria o célebre estadista que lá estava em busto, esse meu tio corrigiu-me dizendo que era o Serpa Pinto. Ora, o meu tio está neste momento em Lisboa, mas como ele vive lá em permanência e costuma dar as suas voltinhas à Praça...
O Alves Roçadas era amigo da arte e não deixava de apoiar festividades populares onde elas se realizassem. Acima de tudo, possuía uma grande sensibilidade humana, ganhando jus a que se possa dizer que era um humanista. Era oficial de infantaria mas tirou o curso de medicina na universidade do Porto. Era filho do general Alves Roçadas.
ResponderEliminarÉ claro que sim, que havia um coreto na Praça Estrela, mas mais tardio que estes. O da PE não tinha cobertura e era todo em cimento. Diga-se que nunca lá vi a banda muncipal tocar. E tenho pelo menos uma foto tirada no dito, com gente da minha família. Fazia-me espécie estar para ali aquele coreto e ninguém tocar nele. Mas a verdade é que nos anos 60 a Praça Estrela "já fora"... A Praça Nova sobrepunha-se-lhe de longe... Havia um sujeito meio avariado da tola que lá estava sempre a dormir, coberto de moscas.
ResponderEliminar'Me voila de nouveau' desculpem-me este francesismo estando em França. Efectivamente o coreto da Praça Estrela andava um pouco as moscas. Mesmo assim assisti nos anos 60 a alguns 'concertos' da banda municipal, se não me engano aos sábados. Adriano julgo que o busto é do Sá da Bandeira.Eu nunca ouvi falar de busto Serpa Pinto na Praça. Agora o nome da praça era Serpa Pinto. Talvez decorra daí a confusão. Abraço José F Lopes
ResponderEliminarComo se aqui se falou no Orlando Vitória, confirmo que foi mesmo com ele que estive no funeral do primo Jorge Vitória, ocorrido há 4 anos.
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