Ontem e hoje, a vulcânica Djarfogo tem longas histórias para contar. Dali veio o médico-autarca-escritor Henrique Teixeira de Sousa, dali vem o manecom (Chã das Caldeiras), o delicioso vinho local (já bebi uma de tinto e uma de clarete inesquecíveis), e dali vem um dos melhores cafés do mundo. Claro que há lava por todo lado, mas por agora quietinha, sequinha, friazinha... E inspirada no Fogo até se criou uma "Ordem do Vulcão".
Passei alguns dias bem agradáveis em S.Filipe, nos anos 50, em casa de Nhô Tumtum - Fortunato Gomes de Pina que, já nesse tempo, fazia um vinho tinto muito especial, de umas uvas de bagos pouco maiores que ervilhas...À noite, depois do jantar, jogávamos à bisca até às 10 horas que era quando a luz eléctrica dava as boas-noites...Boa terra e boa gente!
ResponderEliminarPor volta de 1960 ou 61 passei pela capital e ali dormi uma noite à espera dos TAGP para regressar a Dakar. Fiquei hospedado na Pensão de um deportado que nunca mais quis saber de regressar a Portugal.
ResponderEliminarO "Tio" como era familiarmente tratado, ofereceu-nos o seu whisky dos pobres que era esse vinho clarete de que falam com a àgua mineral da Brava. Uma delicia que nunca esqueci.
Como bafa serviu-nos peixinhos fritos dormidos numa solução de azeite, vinagre e malagueta.
De estalo !!!