segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

[1200] O Praia de Bote Não é um arquivo público, nem nada que se pareça com isso. Et pourtant...


Nestes quatro anos quase completos que o Praia de Bote leva de vida, fomos interpelados por cerca de uma dúzia de estudantes universitários e outras pessoas que nos pediram dados sobre a história e cultura de Cabo Verde. Com uma ou duas excepções, sempre fomos capazes de corresponder em maior ou menor extensão aos pedidos - o que concretizámos com todo o gosto (e algum trabalho, diga-se), seguindo antiga linha de conduta pessoal baseada na assunção de que o saber deve ser partilhado na medida do possível. 

Acontece que essas pessoas (de Cabo Verde, Brasil e Portugal) nunca tinham vindo até nós e depois de termos correspondido às suas solicitações nunca mais por aqui surgiram com o mais mínimo comentário ou colaboração - que é coisa sempre desejável num blogue, embora, diga-se em abono da verdade, não determinante para a vida deste.

Posto isto, o Praia de Bote (que tem muitas outras coisas para fazer) declara que a partir de agora só cederá dados do género acima descrito a quem for comentador ou colaborador frequente do blogue, portanto, "gente conhecida". Porque ele... não é arquivo público... nem trabalha para o boneco... nem isto aqui é "o venha a nós". Enfim, eis uma boa maneira de comemorar o post 1200...

4 comentários:

  1. Et pourtant... Caro Amigo, faz muito bem! Gostei e apreciei o seu desabafo sincero e honesto.
    Mas tem de convir que o «Praia de Bote» traz ou leva aos leitores, assuntos de bastante interesse sobre o mar, a terra e as gentes das ilhas de Cabo Verde, com especial realce para a História de S. Vicente. Ainda bem que o temos! Daí a procura, as visitas e os pedidos para o seu autor.
    No entanto, concordo plenamente: essas pessoas deviam agradecer, comentar e reportar ao «Praia de Bote»no mínimo e não fazer essas figuras de "mal-agradecidos"...
    Abraços
    Ondina

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    1. Eis aqui uma pessoa que não se inclui no grupo dos "Praia d'Bote Excluídos", antes pelo contrário. Temos tido e continuaremos a ter grande gosto na sua vinda a esta Praia de Bote, do Mindelo, de São Vicente e de Cabo Verde.

      Braça são-vicentina,
      Djack

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  2. Apoiado pela reacção !!!
    Quando, daqui das estranjas, tentei recuperar alguma coisa para dar a volta ao meu livro, tentei ajuda junto de certas pessoas que, tendo estado em S.Vicente, tinham material. Muito pouca gente reagiu e vim saber depois que houve quem não quisesse informar "porque as coisas eram do falecido". Do Brasil (*), nem sequer obtive resposta de um "amigo" (que aparece sempre no FB) cujos esclarecimentos davam para um capitulo muito rico que não saiu por falta de provas.
    De há tempos para cá fui solicitado por duas pessoas que, embora só "fidje de gente cunchide" ajudei e estou à espera.
    Mas, o cúmulo são impropérios ouvidos de pessoas, que recusaram a dar informações, por não terem visto nomes de familiares do livro. Inquérito feito, as pessoas não foram ao lançamento e leram a obra que lhes foi emprestada.
    Não sei se devo rir ou envià-los ao diabo
    Braça d'cumplicidade.
    V/

    (*) Brasil é a terra onde vive(u) o Amiga da Onça

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    1. Há um escritor cabo-verdiano que já me disse por duas vezes que há pessoas que lhe pedem a toda a hora para aparecerem nos seus livros. Como se fosse só meter o Sr. X ou o Sr. Y nas histórias... Quanto aos tais "amigos" do Facebook, farto-me de rir com isso. Não são amigos de espécie nenhuma e a maior parte nunca se viu. Valha-me que não tenho nenhum "amigo" nesse local, porque Facebook é cusa q'm'ca ta crê conchê...

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