Bom sucesso desejo ao Dr. Jorge Carlos Fonseca, homem sério, justo, e intelectual de valor. Todavia, perguntar-se-á sempre o que valeram de concreto os seus discursos como presidente da República. Em que medida fizeram inflectir no bom sentido os caminhos da governação? Que eco na opinião pública tiveram as suas palavras, de modo a galvanizar os cidadãos para a assumpção de um maior activismo cívico em torno dos problemas nacionais? Que intervenção decisiva empreendeu face a sinais evidentes de degradação da segurança dos cidadãos e da confrangedora ineficácia da acção da Justiça. A meu ver, pouco efeito tiveram as suas palavras, e prova bastante é o Governo persistir teimosamente na sua política centralizadora, fazendo ouvidos moucos dos recados dados pelo Presidente sobre a questão da regionalização, no início no seu mandato. Mas, vejamos o seguinte. O problema não é com a pessoa deste presidente ou de outro qualquer. O problema é que o seu cargo é pouco mais que simbólico, e cabe então perguntar se um micro Estado como é Cabo Verde, pobre e sem recursos naturais, pode dar-se ao luxo de certas simbologias que, embora o sendo, absorvem recursos que poderiam ser empregados no muito que há a fazer para resolver os problemas sociais. Cada vez mais urge pensar numa reforma do Estado, que terá de ser profunda e encarar a adopção de um regime presidencialista.
Não podia estar mais de acordo, amigo Adriano...Se o sistema presidencialista resulta em paises de muito maior dimensão e recursos não se vê porque não seria de implantar em Cabo Verde... De resto, daria ainda maior motivação para a regionalização, julgo eu...
Bom sucesso desejo ao Dr. Jorge Carlos Fonseca, homem sério, justo, e intelectual de valor. Todavia, perguntar-se-á sempre o que valeram de concreto os seus discursos como presidente da República. Em que medida fizeram inflectir no bom sentido os caminhos da governação? Que eco na opinião pública tiveram as suas palavras, de modo a galvanizar os cidadãos para a assumpção de um maior activismo cívico em torno dos problemas nacionais? Que intervenção decisiva empreendeu face a sinais evidentes de degradação da segurança dos cidadãos e da confrangedora ineficácia da acção da Justiça. A meu ver, pouco efeito tiveram as suas palavras, e prova bastante é o Governo persistir teimosamente na sua política centralizadora, fazendo ouvidos moucos dos recados dados pelo Presidente sobre a questão da regionalização, no início no seu mandato.
ResponderEliminarMas, vejamos o seguinte. O problema não é com a pessoa deste presidente ou de outro qualquer. O problema é que o seu cargo é pouco mais que simbólico, e cabe então perguntar se um micro Estado como é Cabo Verde, pobre e sem recursos naturais, pode dar-se ao luxo de certas simbologias que, embora o sendo, absorvem recursos que poderiam ser empregados no muito que há a fazer para resolver os problemas sociais. Cada vez mais urge pensar numa reforma do Estado, que terá de ser profunda e encarar a adopção de um regime presidencialista.
Não podia estar mais de acordo, amigo Adriano...Se o sistema presidencialista resulta em paises de muito maior dimensão e recursos não se vê porque não seria de implantar em Cabo Verde... De resto, daria ainda maior motivação para a regionalização, julgo eu...
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