Tubarões cabo-verdianos
Tubarões casam bem com Cabo Verde. Até os "azuis" do futebol e os "martelos" do basquetebol, que recentemente levaram longe e em pouco tempo o nome do país, tanto ou mais que outros actores do mundo artístico e desportivo. Porém, são coisa que mete medo, e com razão, aos que os temem (por isso escolhidos para nominha de equipas nacionais da baliza e cesto, pretendendo incutir terror nos adversários). Mas deixemo-nos de filosofias baratas e vamos aos verdadeiros tubarões das ilhas, os de fauces escancaradas e dentuça afiada.
O leitor não se assuste já, pois até podemos começar pelo tubarão-martelo verdiano mais divertido, o que Germano Almeida apresentou no seu livro maldito "A morte do meu poeta", de 1998, em que o esqualo devora nas águas do Tarrafal de Santiago um presidente da República eleito dias antes por uma margem de apenas três votos… deixando órfão o secretário, amigo e "his master's voice"…
Engraçado não foi o que relatava o jornal "Heraldo de Madrid" de 17 de Julho de 1929, em notícia proveniente de Londres: "Despachos das ilhas de Cabo Verde anunciam uma terrível tragédia. Uns pescadores da baía do Tarrafal (na notícia escrevem Tarrazal) pescaram uma espécie de tubarão e ao abri-lo encontraram no seu estômago os restos de uma mulher. Segundo as lacónicas informações dos despachos, o peixe tinha quinze pés de comprimento e, evidentemente, havia pouco tempo que devorara a sua presa, pois o corpo permanecia quase inteiro. Os restos mortais foram enviados às autoridades da Praia." Um caso semelhante aconteceria anos depois. Nos finais de Novembro de 1948, o "Diário de Notícias" de New Bedford declarava que um barco da empresa de pescas "Atlântida" capturarara no porto da Praia um tubarão com 400 quilos e três metros e meio de comprimento, cujo fígado pesava 81 quilos. Verificou-se então que no estômago do bicho havia um corpo humano "tão destroçado de carnes e roupas que não foi possível a identificação". (excerto)
O leitor não se assuste já, pois até podemos começar pelo tubarão-martelo verdiano mais divertido, o que Germano Almeida apresentou no seu livro maldito "A morte do meu poeta", de 1998, em que o esqualo devora nas águas do Tarrafal de Santiago um presidente da República eleito dias antes por uma margem de apenas três votos… deixando órfão o secretário, amigo e "his master's voice"…
Engraçado não foi o que relatava o jornal "Heraldo de Madrid" de 17 de Julho de 1929, em notícia proveniente de Londres: "Despachos das ilhas de Cabo Verde anunciam uma terrível tragédia. Uns pescadores da baía do Tarrafal (na notícia escrevem Tarrazal) pescaram uma espécie de tubarão e ao abri-lo encontraram no seu estômago os restos de uma mulher. Segundo as lacónicas informações dos despachos, o peixe tinha quinze pés de comprimento e, evidentemente, havia pouco tempo que devorara a sua presa, pois o corpo permanecia quase inteiro. Os restos mortais foram enviados às autoridades da Praia." Um caso semelhante aconteceria anos depois. Nos finais de Novembro de 1948, o "Diário de Notícias" de New Bedford declarava que um barco da empresa de pescas "Atlântida" capturarara no porto da Praia um tubarão com 400 quilos e três metros e meio de comprimento, cujo fígado pesava 81 quilos. Verificou-se então que no estômago do bicho havia um corpo humano "tão destroçado de carnes e roupas que não foi possível a identificação". (excerto)
Desde que os British pisaram S.Vicente a população foi vacinada pelo virus do Desporto a ponto até de... exportarem.
ResponderEliminarSe hà dias o Praia de Bote falou do Ben David, hoje vamos deixar de parte os Roqui, Licinio, Du Fialho, Oceano, Rolando, Andrade, etc para dizer, com satisfação (e orgulho) que, no ultimo jogo da Selecção Nacional, Portugal alinhou três oriundos: Nani (capitão), Nelson Semedo e Eliseu.
Excusez du peut !!!
Aguardemos pelo texto completo. Boa, Djack!
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