Para os nossos patrícos de São Vicente e para a mais assídua visitante/comentadora foguense do Praia de Bote, aqui vai. Leiam e deliciem-se... Em "Ilha de São Vicente", atentem sobretudo naquele Abundante d'agua potavel mas também no nome do director dos correios, do farmacêutico e nos exactos 6666 habitantes da ilha (primeiro 6 pouco visível mas ainda assim percetível); em "Fogo", na presença marcante dos Sacramento Monteiro.
Para além das informações importantes que o texto do Anuário Comercial de Portugal de 1899,nos fornece uma há que até parece estranha, que é da muita água potável que possuía São Vicente do antanho e para a qual bem nos chamou a atenção o Joaquim Djack, que tem o condão de nos trazer inéditos (para nós, leigos) muito interessantes. Outras informações: a pesca de coral, a feitura de chapéus de palha que deu mote a uma coladeira, tal era a perfeição do exemplar que possuía o dono dele, como diz a cantiga. Mas o que gostaria de destacar, é o facto de Cabo Verde e de há muito que vinha sendo governada, gerida pelos filhos da terra. Atentem nos nomes e nos apelidos de ilustres cabo-verdianos, em 1899, assentes neste texto.
ResponderEliminarAbraços
Essa música diz-me muito, pois ouvi-a cantar pela única vez em 1999, no Eden Park, interpretada ao mesmo tempo pelo Orfeão dos Antigos Alunos da Universidade de Coimbra e pelo Ildo Lobo. Um grande espectáculo, numa sala ímpar.
ResponderEliminarQuanto à governação do arquipélago por filhos da terra, é claro que sim. Só nomes sonantes, há mais de um século.
Braça com "Tchapéu di Padja",
Djack
Secundo o comentário da amiga Ondina, àcerca dos nomes de filhos da terra à frente de diversos organismos oficiais da administração local, no Fogo e em S.Vicente. O caso da água abundante em S.Vicente, creio que já aqui foi abordado e recordo-me de, na altura, o Valdemar alinhar na verdade de tal facto que se retrataria em nomes de locais ainda existentes, como Fonte de Cónego e Fonte Francês, e as inúmeras "ribeiras"...
ResponderEliminarBraça liquido,
Zito
P.S. - O "Chapéu di Padja" creio ser de Jorge Pedro Barbosa, filho do poeta Jorge Barbosa...
Pois é, abundante água potável... De facto, falámos disto há tempos. Mas a água saloba pode ser potável? Até pode bateriologicamente pura, mas não é bebível
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