Interessante, muito interessante. Sucede que sempre que vou a S. Vicente, fico no Madeiralzinho. Vivem lá uma irmã, 3 primos e uma sobrinha. Por causa do lugar, escrevi este poema em 2003, quando lá estive. Ouvia, efectivamente, o cantar de um galo todas as madrugadas.
O GALO DO MADEIRALZINHO
Quebras todos os dias O vidro baço da minha madrugada. Como gostaria de ver-te um dia, Arauto da alvorada! Sei que moras algures Nas franjas da cidade, Algures no Madeiralzinho, Mas dizem-me sempre Que és invisível como o ar, Solto no espaço e no tempo, Refractário a todo o poleiro. Gabas-te de receber Da estrela da manhã A força ígnea do teu cantar E o instinto cósmico da hora sideral. Acredito que não vives em nenhures, Senão dentro de cada um de nós, Teus companheiros da aventura universal.
Recordo aqui com saudade reverente, o meu velho companheiro de viagem na aventura do Rádio Clube Mindelo, de que guardo memórias inolvidáveis de amizade, companheirismo e complementaridade...Paz, Evandrita! Braça sentido Zito
Servem essas "esgrovetaduras" para também se falar de figuras da nossa terra, que faço hoje. Nesse lugar viveu muito tempo um grande jogador de cricket - Felipe Gomes, "Tchutche" - que para ali foi logo no começo da aldeia, sendo portanto um pioneiro. Empregado que foi da Wilson Son's, era filho de sanicolaenses que aportaram no Mindelo e foram morar no Lombo Maclode (Mac Leod).
O jogo de Corrida Pau não será uma versão caboverdiano do Cricket??? É curioso que as pessoas que fundaram o Madeiralzinho tiveram a preocupação de ficar no centro, ou seja não muito longe nem do centro da cidade nem da nascente da Canalona, que como se sabe fica na zona de chã de alecrim.
Caro Conterrâneo: Fico com pena que desconheça o "rudiada pau" (ou corrida pau), jogo de todas as idades. Vai um resumo: - O jogo é mais basebol do que cricket. O seu campo é forçosamente um quadrado que, claro, constitui 4 pontos (paus) A distância equidistante é facultativa; qur dizer conforme a idade dos meninos. O jogo começa com um bolador e um receptor. A bola é batida e, se não for captada pelos adversàrios espalhados no campo, corre para ocupar um ou mais paus conforme a sua velocidade e... possibilidade de esgueirar-se. Depois segue outro e assim por diante. Os adversàrios so recebem quando jà não houver gente para receber. As partidas, por vezes, duravam dias. Và ! Promova isso e verà que tem piada. Braça
Valdemar, conheci e joguei "Rudiada Pua", "Gola Gol" "Tjam marcob" etc. etc. todos jogos de minice muito antes de ouvir falar do Cricket que não cheguei a praticar. Tendo em conta que os Ingleses residentes exerceram uma grande influencia em vários domínios na sociedade Mindelense, daí a minha dúvida que se matem
Texto interessante. Agradeço ao Valdemar a chamada de atenção. Já não vinha a esta praia há algum tempo e deparei-me com uma avalanche de coisas novas (enfim, uma praia cheia de marés, entrei agora numa ou outra onda com pequenos comentários para não haver naufrágio de posts que o capitão do bote desta praia não gosta de gente muda).
Interessante, muito interessante.
ResponderEliminarSucede que sempre que vou a S. Vicente, fico no Madeiralzinho. Vivem lá uma irmã, 3 primos e uma sobrinha.
Por causa do lugar, escrevi este poema em 2003, quando lá estive. Ouvia, efectivamente, o cantar de um galo todas as madrugadas.
O GALO DO MADEIRALZINHO
Quebras todos os dias
O vidro baço da minha madrugada.
Como gostaria de ver-te um dia,
Arauto da alvorada!
Sei que moras algures
Nas franjas da cidade,
Algures no Madeiralzinho,
Mas dizem-me sempre
Que és invisível como o ar,
Solto no espaço e no tempo,
Refractário a todo o poleiro.
Gabas-te de receber
Da estrela da manhã
A força ígnea do teu cantar
E o instinto cósmico da hora sideral.
Acredito que não vives em nenhures,
Senão dentro de cada um de nós,
Teus companheiros da aventura universal.
Recordo aqui com saudade reverente, o meu velho companheiro de viagem na aventura do Rádio Clube Mindelo, de que guardo memórias inolvidáveis de amizade, companheirismo e complementaridade...Paz, Evandrita!
ResponderEliminarBraça sentido
Zito
Servem essas "esgrovetaduras" para também se falar de figuras da nossa terra, que faço hoje.
ResponderEliminarNesse lugar viveu muito tempo um grande jogador de cricket - Felipe Gomes, "Tchutche" - que para ali foi logo no começo da aldeia, sendo portanto um pioneiro. Empregado que foi da Wilson Son's, era filho de sanicolaenses que aportaram no Mindelo e foram morar no Lombo Maclode (Mac Leod).
O jogo de Corrida Pau não será uma versão caboverdiano do Cricket???
EliminarÉ curioso que as pessoas que fundaram o Madeiralzinho tiveram a preocupação de ficar no centro, ou seja não muito longe nem do centro da cidade nem da nascente da Canalona, que como se sabe fica na zona de chã de alecrim.
Caro Conterrâneo:
EliminarFico com pena que desconheça o "rudiada pau" (ou corrida pau), jogo de todas as idades. Vai um resumo: - O jogo é mais basebol do que cricket. O seu campo é forçosamente um quadrado que, claro, constitui 4 pontos (paus) A distância equidistante é facultativa; qur dizer conforme a idade dos meninos.
O jogo começa com um bolador e um receptor. A bola é batida e, se não for captada pelos adversàrios espalhados no campo, corre para ocupar um ou mais paus conforme a sua velocidade e... possibilidade de esgueirar-se. Depois segue outro e assim por diante. Os adversàrios so recebem quando jà não houver gente para receber. As partidas, por vezes, duravam dias.
Và ! Promova isso e verà que tem piada.
Braça
VAL, ACOMPANHO-TE INTEGRALMENTE POIS FUI PRATICANTE ENTUSIASTA DESTE BASEBOL MINDELENSE...
EliminarbRAÇA
Zito
Valdemar, conheci e joguei "Rudiada Pua", "Gola Gol" "Tjam marcob" etc. etc. todos jogos de minice muito antes de ouvir falar do Cricket que não cheguei a praticar. Tendo em conta que os Ingleses residentes exerceram uma grande influencia em vários domínios na sociedade Mindelense, daí a minha dúvida que se matem
EliminarTexto interessante. Agradeço ao Valdemar a chamada de atenção. Já não vinha a esta praia há algum tempo e deparei-me com uma avalanche de coisas novas (enfim, uma praia cheia de marés, entrei agora numa ou outra onda com pequenos comentários para não haver naufrágio de posts que o capitão do bote desta praia não gosta de gente muda).
ResponderEliminarViva o regresso da Carmo, sempre bem-vinda ao nosso convívio.
EliminarBraça sastefet,
Djack