terça-feira, 19 de julho de 2016

[2283] Neste domingo, Tomar registou a maior temperatura do ano. Cabo Verdianos da cidade fazem o impensável

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No passado domingo, Tomar registou 42,8 graus de temperatura, a mais alta do ano até agora. Como é óbvio, o facto teve implicações na vida dos habitantes da cidade, nomeadamente na colónia cabo-verdiana que se mobilizou para responder ao fenómeno. 

O "Brados dos Templários", jornal regional de grande tiragem, divulgou que Adriano Miranda Lima requisitou no 15 um buldozer e uma companhia inteira para fazer uma praia no Nabão, junto à nora. Findos os trabalhos, que demoraram duas horas e se revelaram muito superiores em técnica aos da Lajinha, a praia foi baptizada com o nome de Matiota II, com tabuleta e tudo e trampolim ao qual foi aposta uma placa em mármore que contém a palavra "Step". A praia está aberta a toda a população que lhe tem tecido os maiores elogios.

Matiota II, gentileza do nosso colega "Brados dos Templários"
Tótói "Mãozinha" foi mais longe. Segundo o "Arauto Tomarense", um pouco mais a montante do rio mas ainda em Tomar e com a ajuda de antigos jogadores do União Tótói o celebrado jogador de futebol também "fabricou" uma praia, agora chamada Baía dos Tabuleiros, feliz junção entre Baía das Gatas e Festa dos Tabuleiros, mais uma prova da integração dos nosso patrícios na cidade dos Templários. Assim se vê como o engenho dos cabo-verdianos continua a honrar a sua fama. 

Resta-nos declarar que Djosa de Nha Bia, que por acaso passava férias em casa de Adriano Lima, fez um negocião a verder sorvetes a que chamava "Dilícia d'Picnic". Ainda segundo o "Arauto", durante o dia inteiro o seu grito ecoou por toda a Matiota II e Baía dos Tabuleiros: "Uli dilícia d'Picnic, más medjor qu'pirinha, sucrinha, drops e toffee tude djunte"... Diz-se à boca pequena que afinal eram gelados comprados num dos Minipreço da zona por 50 cêntimos que ele estava a vender por 5 euros...


8 comentários:

  1. 42,8 e não 48,2! O que não deixa de ser uma temperatura infernal... Tenho pena de não ter sido chamada atempadamente para a inauguração desta Matiota II. Quanto aos gelados, más línguas. Toda a gente sabe que Djosa de Nha Bia não trocaria a sua "frisquinha de tumbarina" por gelados do Minipreço...

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  2. Sim, sim, houve gralha já emendada (agradecemos o olho clínico). Se tivessem sido 48,2 o Djosa derretia antes de meter a mão no saco térmico para retirar um gelado comprado no Minipreço.

    Braça temperado,
    Djack

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  3. Temperado... coisa nenhuma. Aqui, com as janelas fechadas, tenho 39° que é coisa desagradàvel que nem dà para ir à varanda debaixo do para-sol. Não apetece sequer sair para fazer compras.
    Ahhh, praias de Soncente !!!

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    1. Respondendo ao apelo do vice-cônsul, falei com o Adriano e ele já está a preparar uma expedição a Tours para criar a praia Calhau II. Leva o buldozer e os homens do 15 e a coisa será feita em horas. Diz ele que o local mais adequado será junto ao Art Hotel Tours, em Rochecorbon mesmo no Loire. Monsieur Valdêmarrr verá o seu suplício acabar em breve.

      Braça do amigo sempre atento às desgraças de sês cumpanher,
      Djack

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  4. Djack, desta vez apanhaste-me à má fila, rapaz. Mas eu também a ti porque não estou em Tomar, mas no Algarve desde 17. Mas não penses que fiquei a ganhar por ter fugido desses 42,8 centígrados. É que com o calor que normalmente se faz sentir no Verão Nabantino me dou bem, ou melhor, o meu bioritmo já está habituado a ele. Ao passo que, cá no Algarve, levo sempre algum tempo a adaptar-me ao calor de cá, que é mais húmido ou então contém um ingrediente que não me é favorável. Sempre que venho ao Algarve, sou acometido de uma espécie de astenia, que me provoca sonolência, pernas pesadas e dores articulares.
    E agora perguntas porque é que venho? Pois, é por causa da filha e da neta. Mas vamos apanhar um fresquinho na ourela do mar para ver se o corpo arriba um pouco.
    Mas tens razão quanto ao resto: essa praia de Matiota II, Totói Mãozinha e Djosa de nha Bia. Estivemos lá todos, ou não tivéssemos esse poder de ubiquidade para espalhar “mufnezas” por todo o lado.
    O Djosa de nha Bia é que continua um ordinarião de primeira marca. O gajo não tem emenda. Limpou-me a garrafeira de marca “O Capítulo” que eu lá tinha para festejar o dia em que eu decidir aceitar ser armado cavaleiro templário. É que para isso tenho de ser “butzode” na Igreja e não quero tal coisa.

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    1. Por isso é que o sujeito anda a dizer por todo o Mindelo "Aquel vin d'Cruz é sabim, sabim" e o pessoal a pensar que ele estava a falar de vinho da igreja que porventura tivesse rapinado nalguma paróquia. Afinal é a pinga subtraída da garrafeira do criador da Matiota II, que agora foi feito cavaleiro templário. Eu atraía o gajo a Portugal com promessa de uns balões de Macieira (cuja produção passou do Bombarral para Espanha; até o brandy perdemos) e punha já o 15 todo de equipamento completo à caça do Djosa. Depois era castigado com 10.000 flexões na parada do quartel. Que patife!...

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  5. Pois é, quando o gajo se viu apertado por 6 soldados do 15, gritou: Ca bsot maltrata'm, que mim ê mig de Djack de Cuptania que tá morá na Almada. Ê só tchmal quel tá pô vapor de guerra ta dispará bala de canhon pa cima de bsot.

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    1. Tempe d'canhonera na Mindel já cabá. E ele que não invoque o meu nome, pois para mim pode ser encerrado no armazém das batatas do 15 durante a próxima década...

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