Não brinquemos com o mar que ele é imprevisivel. Vejam que mesmo ao abrigo, no Porto Grande, pode suceder um naufràgio. Foi o que sucedeu com o cùter "Fàtima", propriedade de Luiz Rocha (Rebera Bote) que vinha da Janela e devia chegar por volta das 4 ou 5 horas mas nunca chegou. Carregado estava como sempre e trazia passageiros; nada se salvou, ninguém podia dizer o lugar do naufàgio. Foi quando preparavam os alicerces para o Cais Acostàvel que o mergulhador francês informou que o barquinho se encontrava ali perto e que podia ser recuperado. Poucos foram os que aceitaram a ideia e a maioria pediu para que deixassem os mortos tranquilos. Um pesamento ao Frank Cavaquim quando lhe perguntaram porque não "tomava um barco" e respondeu "mar ê pa pexe". E eu digo "Terra ê pa nôs tudo. Ca ê sô pa uns".
Prezado Valdemar P! interessa-me muito o registo dos naufragios que aconteceram em CV, importa.se de me orientar um pouco mais sobre o caso de Fatima? quando aconteceu, quem era o merg frances ou qualquer outro detalhe. De todas as formas, só saber o nome da embarcação já é muita coisa, uma grande pista. agradeço a atenção.
Nunca tinha ouvido falar deste naufrágio nem lido um relato noticioso sobre o ocorrido. Vê-se que o barquinho era mesmo pequeno, quase parecia um bote. Mas a imagem nos mostra um conjunto harmonioso com a mastreação e as velas içadas. Terra de marinheiros é a nossa. Narrativa bem escrita em boa hora repescada, Djack! Adorei ler.
Nao conhecia o naufragio do Apolo nem do Fatima... ha muito para descobrir. O mergulho e mergulhadores é algo que me interessa muito. Como seria mergulhar nos idos anos de 1937. Se tiverem pistas, agradecia.
Mais uma peça importante da história marítima, aqui trágica, de CV, trazida aqui pelo incansável investigador Djack
ResponderEliminarNão brinquemos com o mar que ele é imprevisivel.
ResponderEliminarVejam que mesmo ao abrigo, no Porto Grande, pode suceder um naufràgio. Foi o que sucedeu com o cùter "Fàtima", propriedade de Luiz Rocha (Rebera Bote) que vinha da Janela e devia chegar por volta das 4 ou 5 horas mas nunca chegou. Carregado estava como sempre e trazia passageiros; nada se salvou, ninguém podia dizer o lugar do naufàgio. Foi quando preparavam os alicerces para o Cais Acostàvel que o mergulhador francês informou que o barquinho se encontrava ali perto e que podia ser recuperado. Poucos foram os que aceitaram a ideia e a maioria pediu para que deixassem os mortos tranquilos.
Um pesamento ao Frank Cavaquim quando lhe perguntaram porque não "tomava um barco" e respondeu "mar ê pa pexe".
E eu digo "Terra ê pa nôs tudo. Ca ê sô pa uns".
Prezado Valdemar P! interessa-me muito o registo dos naufragios que aconteceram em CV, importa.se de me orientar um pouco mais sobre o caso de Fatima? quando aconteceu, quem era o merg frances ou qualquer outro detalhe. De todas as formas, só saber o nome da embarcação já é muita coisa, uma grande pista. agradeço a atenção.
EliminarNunca tinha ouvido falar deste naufrágio nem lido um relato noticioso sobre o ocorrido.
ResponderEliminarVê-se que o barquinho era mesmo pequeno, quase parecia um bote. Mas a imagem nos mostra um conjunto harmonioso com a mastreação e as velas içadas. Terra de marinheiros é a nossa.
Narrativa bem escrita em boa hora repescada, Djack! Adorei ler.
Ao contrário do que se passa no 18-2-8, onde só se enterra, aqui desenterra-se tudo que é Mindelo, Soncente e Cabverde.
EliminarBraça com pá a revolver o pó dos arquivos,
Djack
Nao conhecia o naufragio do Apolo nem do Fatima... ha muito para descobrir. O mergulho e mergulhadores é algo que me interessa muito. Como seria mergulhar nos idos anos de 1937. Se tiverem pistas, agradecia.
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