Alguma da obra literária do autor norte-americano Bob Dylan, Nobel da Literatura, também está publicada em Portugal, a par de composições e das edições discográficas.
Dois livros com letras de canções, que abrangem os álbuns publicados entre 1962 e 2001, foram editados pela Relógio d’Água (”Canções I e II”), enquanto o primeiro - e único, ainda - volume da autobiografia de Bob Dylan, “Crónicas”, saiu pela Ulisseia.
Em 2007, a Quasi Edições publicou o livro de ficção “Tarântula”, prosa-poema experimental de 1966, altura em que Bob Dylan editou o álbum “Blonde on Blonde” e teve um acidente de moto, que o obrigou a um período de recuperação.
Bob Dylan, 75 anos, foi hoje distinguido como Prémio Nobel da Literatura.
Figura incontornável da música popular norte-americana, é o primeiro compositor a receber o prestigiado prémio da literatura, com um valor monetário de 822 mil euros.
Dylan, que atuou pela última vez em Portugal em 2008, no festival Nos Alive, recebe o Nobel da Literatura por ter criado, segundo a Academia Sueca, “novas formas de expressão poéticas no quadro da grande tradição da música americana”.
Em 2015, o prémio foi atribuído à autora bielorussa Svetlana Alexievich.
Nunca esperei que isso sucedesse !!!
ResponderEliminarHá anos que o nome dele era indicado para as listas. Mas foi ficando, até hoje. Tal como sucede com o português Lobo Antunes. E tal como sucedeu com o Ferreira de Castro e com o Jorge Amado e muitos outros notáveis escritores e poetas. Mas só há um prémio para tantos talentos. O Bob Dylan apenas teve mais sorte, porque talento não lhe tem faltado. Que foi surpresa, lá isso foi. Para mim, agradável e acho que bem merecida.
EliminarBraça com folk e rock,
Djack
Eu nunca li obra dele a não ser ouvir as suas composições. Não sou eu que vou dizer que não merece.
ResponderEliminarNo ano passado foi a jornalista bielorrussa Svetlana Alexandrovna Alexievitch e diziam que para ela poderia antes ter havido o Pulitzer; este ano, dizem que para este rapaz poderia ter havido mais um Grammy. Mas a verdade é que ele, para além de grande compositor, é um grande poeta. Não é um grande instrumentista nem um grande cantor, apesar de todos gostarmos de ouvir a sua voz rouca, tão familiar. E eu tive a sorte de me dar na tola adquirir os seus dois livros de "letras" em edição bilingue, o que me tem feito perceber melhor que o homem é na realidade um poeta de primeira água. Nesta área, para competir com ele, talvez só o Leonard Cohen ou um Chico Buarque. O problema é que só há um Nobel por ano e há muitos génios. Alguns ficarão para sempre de fora mas nem por isso serão menores génios.
EliminarBraça com folk e rock,
Djack
Eu gosto, como dizem os brasileiros, de ver "cada macaco no seu galho"...
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