quarta-feira, 23 de novembro de 2016

[2722] Santo Antão, quase uma Califórnia, segundo o Núncio Michael Wallace Banach

Michael Banach - Foto Rádio Vaticano
Excerto da entrevista que o Núncio apostólico Michael Wallace Banach (que entre outros países serve Cabo Verde - Ver AQUI e ver e ouvir AQUI) - deu ao jornal "Terra Nova", a sair em breve:

Terminou a sua segunda visita a Cabo Verde e primeira a São Vicente. Como é que avalia esta visita?

Foi um grande prazer, como na primeira. Na primeira vim à Praia para apresentar as minhas cartas credenciais ao Presidente. Era uma visita mais formal mas já naquela ocasião tive oportunidade de conhecer algumas realidades da Igreja aqui em Santiago. Desta vez, considerando que os bispos tinham uma sessão ordinária da Conferência Episcopal, a primeira deste ano, no Mindelo, convidaram-me a participar. A participação nesta sessão é o motivo desta segunda visita. 

Fiquei muito impressionado com a natureza do país. As coisas que vi em Santo Antão, são coisas incríveis. Alguém chega a Porto Novo e 15 minutos depois está em meio da montanha envolvido por pinheiros, cedros, etc… pareceu-me estar no Estado de Califórnia. Vê-se também a presença antiga da Igreja e a sua proximidade com as pessoas e vê-se também o amor e o respeito que as pessoas têm para com a Igreja, para com os padres. São coisas boas.

Santo Antão, saída de Ribeira Grande para Ponta do Sol - Foto Joaquim Saial

4 comentários:

  1. Além de ser um homem de fé é um diplomata. A sua formação e a sua posição não lhe permitem vender-se. O que eventualmente pode suceder é ele aplicar o "politicamente correcto" que nunca zngana ninguém e desvaloriza os teimosos.

    *

    Para nos enfraquecer podem roubar-nos nossos direitos e desviar os mais fracos mas não podem levar o que a Natureza nos deu nem com a ajuda dos "vivos à força"
    Não vão conseguir que Soncente seja um "nothingt land

    ResponderEliminar
  2. Conforta saber das boas impressões deste homem da Igreja. S. Antão tem, de facto, muitas potencialidades e uma delas pode ser o cultivo da vinha, como aconteceu em tempos já bem recuados.

    ResponderEliminar
  3. Ainda bem que olhos de fora puderam ver esta cois boa que as ilhas das montanhas conserva. Em Santo Antão resta ainda, em termos de usos e de costumes, a verdeira caboverdianidade não contaminada por ventos outros... Felizmente e graças a Deus!

    ResponderEliminar

Torne este blogue mais vivo: coloque o seu comentário.