Esta imagem do Bazar Central dos italianos Bonucci e Frusoni já tinha sido aqui divulgada. Volta agora, porque descobrimos um anúncio em "A Voz de Cabo Verde" (jornal republicano e combativo da Praia, onde os anúncios sobre São Vicente eram mínimos) que a completa. Para os nossos visitantes menos atentos apontamos os letreiros passíveis de leitura que encimam as portas da Rua Infante D. Henrique (depois, do Telégrafo e hoje de 5 de Julho): "Coral", "Articles", "Bilhar" (este, em destaque) e "Armas". Interessante também a versão trilingue do anúncio, tendo em vista o turismo - para o qual até havia "objectos de fantasia indígena". Pela primeira vez, portanto, uma foto da casa e em simultâneo notícia do seu recheio comercial. Já agora, vai uma bilharada? Com duas mesas, dá para todos jogarmos uma partida. Bem, aqui o Pd'B é muito fraco nesse desporto, dir-se-ia, fraquíssimo...
Cinquenta anos mais tarde, andei por aqui durante anos de trabalho que desempenhei com gosto e acho que a contento...Foram os meus ano de Drogaria do Leão...
ResponderEliminarBraça profissional,
Zito
Aquilo era uma loja selecta. Quanto a bilhar, eu também sou um "lofa". Ténis de mesa, sim...
ResponderEliminarTodos os mnis d'Soncente lembram-se da Central de nome bem escolhido. Não cheguei a conhecer o Frusoni, socio, mas o sr. Leça.
ResponderEliminarPor baixo da àrvore, à direita, estava a "oficina" do Caetano que ali funcionava o dia todo. Dele é que muitos não se lembram.
Estas fotos, amarelecidas pelo tempo, trazem-nos saudades de tempos muito diferentes. Melhores? Piores? Não sei. Para mim foram tempos que me marcaram por toda a vida.
Saudade... saudade...