sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

[2830] São Vicente, sempre São Vicente. Mais de meia hora de reportagem sobre a nossa ilha

4 comentários:

  1. Adorei esta reportagem sobre o Dia de S. Vicente, Djack. Creio que agradará a todo o mindelense.
    Em primeiro lugar, gostei de revisitar o crioulo da minha ilha, falado com uma musicalidade abreviada mas muito própria. O curioso é que qualquer português não terá dificuldade em perceber o essencial da comunicação, se não a sua quase totalidade, se o falante for uma pessoa mais instruída como, no caso em apreço, foram os repórteres, o presidente da Câmara ou o comandante da Polícia.
    Não gostei de uma passagem em que aparece aquela cintura envolvente de uma profusão de casas em reboco ou em cimento, sem qualquer acabamento ou pintura exterior. Aquilo dá cabo da paisagem da cidade.
    Por fim, apreciei ver na parte final o desfile de mindelenses célebres e já desaparecidos, inclusive figuras típicas do povo. Destas, há um homem que aparece vestido de fato, colete e gravata mas... descalço. Alguém saberá dizer-me quem era ele?

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    1. Todas as versões de crioulo cabo-verdiano são legítimas e belas, cada uma a seu modo. Claro que prefiro o de São Vicente, é óbvio, por mil motivos e mais um. Também gosto muito do da Brava, por via "eugénica". Mas todos são de facto bonitos, excepto um, inventado: o "alupeKês". Esse, é odioso até dizer... Chega!!!

      Braça com todas as versões crioulas legítimas
      Djack

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  2. Ia eu todo contente e, quando chegou ao meio... plufff!!!
    Do que vi gostei e fiquei feliz de ouvir o nosso falar, canttante, que pouco difere do português. Até o Guste jà a fala...
    O Adriano fala de figuras antigas que desfilaram e um deles de fato, colete e gravata. So havia um que fazia isso: o Ildo Morazzo, ou Ildo de Aurinha, que era simples de espirito.

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  3. Esta entrevista da RTC a algumas pessoas do Mindelo, incluindo o Presidente da Câmara Municipal, dá-nos uma ideia clara do receio que ainda paira sobre as pessoas em dizer o que realmente pensam, mormente quando têm um microfone à frente e são filmadas. Limitam-se a dizer banalidades e uma ou outra verdade, depois de frisarem haver progressos, que, em verdade, são uma ninharia em S. Vicente ao cabo de quarenta anos de independência. As declarações do Presidente da CM seriam admissíveis num director do pelouro de saneamento. Evita falar nas limitações financeiras, de competências delegadas e autonomia da CM que não permitem iniciativas endógenas dos que conhecem e vivem as realidades locais visando o desenvolvimento, para não atrapalhar o Governo, visto ser militante do partido no poder. Ninguém teve a coragem de falar na descentralização, e muito menos na regionalização. Enfim, uma entrevista de uma indigência confrangedoura. Como os outros comentaristas soube-me bem ouvir quel criol que Zizim Figuera sabia tão bem dizer. Só isso.

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