Este endereço foi depois o inicial da Sociedade Pollux, fundada em 1936, com malhas, tecidos e quinquilharias (hoje na Rua dos Fanqueiros, num prédio cujo último andar tem bar e uma óptima vista sobre Lisboa). É de ver.
Quanto ao Caetano M. de Macedo, não descurava a língua dos patrícios...
Curiosa essa indicação de que se fala crioulo de CV. Será que os clientes de Cabo Verde precisavam de tradutor?
ResponderEliminarParece-me que não leste todo o anúncio. O Caetano M. de Macedo era armazenista de móveis e estofos mas dedicava-se também à actividade de cambista e a diversas outras, trabalhando com cabo-verdianos provenientes da América que queriam regressar (de todo ou temporariamente) às ilhas e que por vezes desejavam adquirir propriedades no arquipélago. Essa gente, que estivera muito tempo nos States, devia falar pessimamente o português mas decerto não esquecera o crioulo. Logo...
ResponderEliminarBraça crioula,
Djack
Agora percebi bem, Djack.
EliminarE também não reparaste no facto de que embora sendo o estaminé do Macedo em Lisboa, o endereço telegráfico e o telefone eram do Fogo. Telefone n.º 1253... A coisa é estranha, mas é assim mesmo.
ResponderEliminarBraça de olho atento,
Djack
Isto reparei, Djack. E estranhei.
EliminarVejo nesse anùcio uma forma de mùarketing nesse tempo. Um convite a visitas da gente ligada a Cabo Verde.
ResponderEliminarNão deixa, no entanto, de ser curiosa essa referência poliglota!
ResponderEliminarBraça, em crioulo de Cabo Verde,
Zito