segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

[2879] Primeiro estudo sobre arte pública da época colonial em Cabo Verde, a ser publicado em breve na revista da Faculdade de Belas Artes de Lisboa (já em fase de revisão de texto)

Longo assunto de 19 páginas, com ilustrações a cores e muitas anotações e indicação bibliográfica, é primeiro passo para o estudo desta área da escultura em Cabo Verde. Até aqui, fora motivo de diversas palestras nossas não escritas. Agora, ei-lo finalmente passado ao papel, em letra de forma. E foi um gosto escrevê-lo!...




6 comentários:

  1. As minhas felicitações, Joaquim, por este importante trabalho. É um grande contributo para a história da arte em Cabo Verde no período referido. Estou convencido de que irás ter o devido reconhecimento do ministro da cultura de Cabo Verde. Estou convencido, mas no entanto não aposto porque eles por lá costumam fazer vista grossa a iniciativas fora do país, mesmo que visando o seu interesse directo.

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    1. Quando a revista estiver pronta, seguirá para os amigos chegados. Quanto à "parte oficial", nem imagina sequer que eu existo. Porém, o que interessa é ir escrevendo e publicando. E um dia, quando os continentes estiverem em mais uma fase de viagem e Cabo Verde se encontrar ligado a Marrocos e ao Algarve, alguém dirá: "Olha, houve um sujeito em Almada há 125.000 anos que se fartou de escrever sobre Cabo Verde".

      Braça com letras,
      Djack

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  2. Vou rezar para que apareça um Ministro mesmo da Cultura que ouça o Adriano. Um que não seja zarolho e que tenha os olhos bem abertos para ver tudo, sobretudo o "apport" que o menino de Praia de Bote vem-nos dando com alma limpa e coração aberto.
    Um braça d'merci, grande, tamonhe de Soncente

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  3. As minhas felicitações sinceras ao Joaquim Djack! Sempre na linha da frente da Arte Pública Escultórica em Cabo Verde. Uma achega enorme, porque saída de pena e de mente conhecedoras da arte pública e de quem gosta das ilhas. Bravo Saial!

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  4. Isto é algo importante e o Joaquim é um pioneiro. Há muito património em degradação e pouco valorizado e este estudo vem mesmo a propósito. Quanto aos governos eles mesmos são incultos ou desconhecedores da história do país. Chegam ao poder pelo jogos dos poderes nos partidos. Portanto estes trabalhos têm que ser feito sem pensar neles

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  5. DIOGO AFONSO
    ..." Num artigo meu publicado, há tempos na revista "Cabo Verde" condenei com indignação o facto de não haver nesta cidade de Mindelo qualquer coisa que comemorasse o aliás glorioso nome do arrojado Navegador que descobriu a ilha de S. Vicente num dia de 22 Janeiro....

    Diogo Afonso era, pois, como tantos outros, vitima de criminosa ingratidão humana.

    Com a festejada visita Presidencial a esta ilha em Maio de 1955 ficou, porém, lavada essa grande mancha por iniciativa do mesmo ilustre Chefe do Estado, Sua Excelência o General Craveiro Lopes, que no Alto do Fortim inaugurou brônzeo padrão em memória e honra do imortal Navegador.

    Ficou assim lavada a grande falta.

    Esclareço que eu, quando escrevi o mencionado artigo, não tinha conhecimento de certo facto só há dias me constou.
    Contou-me o meu ilustre Conterrâneo e distinto jornalista e escritor Augusto Miranda, consultando papéis antigos um dia encontrou menção de que os que vieram depois suprimiram o egrégio nome do Descobridor para darem à referida rua o de outro que,em comparação jamais poderia merecer tanto.

    O nome de Diogo Afonso nunca devia ser substituído por outro.

    Fica esclarecido o caso perante os presentes e vindouros.

    JOSÉ LOPES

    BIP - 1956

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