segunda-feira, 13 de março de 2017

[2897] Não é só atirar a linha e fisgar o peixe... agora, como antes...

"A Capital", Lisboa, 13.Julho.1915
O autor, Armando Xavier da Fonseca, era engenheiro e alguma da sua bibliografia pode ser vista AQUI





4 comentários:

  1. "... O que falta em Cabo Verde, como em tudo quanto é português, é iniciativa de saber aproveitar o que é bom".

    Infelizmente nada mudou. Mas o mais revoltante é a Nação, ao nascer, não ter tido em conta que no seu mar se encontra uma grande riqueza.
    Nunca me detive particularmente no assunto mas, quando em Dakar, vi o preço de atum caboverdiano enlatado na Itália, desesperei-me. Depois da independência esperei que debruçassem sèriamente nessa industria mas continuamos no folclore enquanto nos roubam esta riqueza.
    Ma che porca miséria !!! (Como dizem os italianos)
    Braça... desesperada

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    Respostas
    1. Se eu pudesse...

      Aplicaria taxa aduaneira bem pesada nas importações de pescado, fruta enlatada, laticínios, água mineral, além de outros.
      Temos fruta em quantidade e qualidade para sermos mais que autosuficientes. Pelo menos podiamos exportar o pescado acondicionado.

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  2. O que falta em Cabo Verde continua a ser a iniciativa privada, saber aproveitar o pouco que existe localmente. Cabo Verde deveria exportar mais nomeadamente o peixe. Para além disso é preciso encontrar uma especialidade qualquer para este arquipélago no quadro na mundialização 'sinon on est futue'.

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  3. Pois é, ontem como hoje os recursos piscícolas nas águas cabo-verdianas não são convenientemente explorados pela iniciativa nacional. Mas o texto tem a virtude de nos transportar a tempos de diazá, que, não sendo felizes, têm, no entanto, o seu aroma exótico.

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