O meu pai tratava uma inglesa casada com um português na Namaacha que nunca tinha ido a POrtugal, embora adorasse conhecer o país do marido. O meu pai convenceu-a visitar Portugal, dizendo-lhe que não se arrependeria, até por apreciar muito a cozinha portuguesa. Entusiasmada, lá se meteu a tratar do passaporte para o efeito. Tempos depois, estando ela ainda na Namaacha, perguntou-lhe o meu pai pelo andamento das demarches da viagem. Tinha desistido porque, dizendo-lhe que a burocracia portuguesa era um autêntico repolho; tiravam-se umas folhas e havia sempre mais para tirar. Nós em Cabo Verde, para demonstrarmos ser melhor do que o português, complicámos de tal modo a burocracia que até os portugueses ficam pasmados com a nossa habilidade em complicar coisas simples, em vez de encontrar soluções
O meu pai tratava uma inglesa casada com um português na Namaacha que nunca tinha ido a POrtugal, embora adorasse conhecer o país do marido. O meu pai convenceu-a visitar Portugal, dizendo-lhe que não se arrependeria, até por apreciar muito a cozinha portuguesa. Entusiasmada, lá se meteu a tratar do passaporte para o efeito. Tempos depois, estando ela ainda na Namaacha, perguntou-lhe o meu pai pelo andamento das demarches da viagem. Tinha desistido porque, dizendo-lhe que a burocracia portuguesa era um autêntico repolho; tiravam-se umas folhas e havia sempre mais para tirar. Nós em Cabo Verde, para demonstrarmos ser melhor do que o português, complicámos de tal modo a burocracia que até os portugueses ficam pasmados com a nossa habilidade em complicar coisas simples, em vez de encontrar soluções
ResponderEliminarInfelizmente, é como dizes, Arsénio.
ResponderEliminarPor razões obvias fico caladinho.
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