Bem lembrado, Djack. Evoco a memória do Zito com este poema, nesta "noite fria" em que guardo um minuto de "silêncio":
NOITE FRIA E SILENCIOSA
Do piedoso silêncio da noite fria saiu de mim a palavra que lavra entre a mão e o coração E ela logo ficou presa não sei onde e agora só sinto um eco ressoando no pélago sem margens e sem pontes onde nascem os mitos e os presságios Mas ganha corpo a fantasia que resta ao sono de quem quer ser justo mas que sabe que de justiça só tem a promessa vazia do silêncio que faz ninho nos recantos das mágoas Esta noite tem artimanhas que eu não decifro porque a tarde morreu deixando-me como legado apenas este manto escuro e denso a envolver-me em fina melancolia
Belo, belo!!! E o nosso amigo, lá em cima, na Rádio Céu, a colocar discos de mornas e coladeras neste final de ano e a ler o teu poema e a ouvir as músicas postas no Praia de Bote! Grande Zito, grande perda para todos nós. E grande Arrozcatum ingloriamente acabado. Enfim, é a vida...
ResponderEliminarBem lembrado, Djack.
Evoco a memória do Zito com este poema, nesta "noite fria" em que guardo um minuto de "silêncio":
NOITE FRIA E SILENCIOSA
Do piedoso silêncio da noite fria
saiu de mim a palavra que lavra
entre a mão e o coração
E ela logo ficou presa não sei onde
e agora só sinto um eco ressoando
no pélago sem margens e sem pontes
onde nascem os mitos e os presságios
Mas ganha corpo a fantasia que resta ao sono
de quem quer ser justo mas que sabe
que de justiça só tem a promessa vazia
do silêncio que faz ninho nos recantos das mágoas
Esta noite tem artimanhas que eu não decifro
porque a tarde morreu deixando-me como legado
apenas este manto escuro e denso
a envolver-me em fina melancolia
Adriano Lima
Belo, belo!!! E o nosso amigo, lá em cima, na Rádio Céu, a colocar discos de mornas e coladeras neste final de ano e a ler o teu poema e a ouvir as músicas postas no Praia de Bote! Grande Zito, grande perda para todos nós. E grande Arrozcatum ingloriamente acabado. Enfim, é a vida...
EliminarBraça para ti e para o Zito,
Djack
O Zito deixou um vàcuo. E, ainda por cima queimaram-lhe o seu Arroz
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