sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

[3343] Uma memória para o nunca substituído Zito Azevedo que nos deixou este ano: Bau em "Ronco di Mar"




3 comentários:



  1. Bem lembrado, Djack.
    Evoco a memória do Zito com este poema, nesta "noite fria" em que guardo um minuto de "silêncio":

    NOITE FRIA E SILENCIOSA

    Do piedoso silêncio da noite fria
    saiu de mim a palavra que lavra
    entre a mão e o coração
    E ela logo ficou presa não sei onde
    e agora só sinto um eco ressoando
    no pélago sem margens e sem pontes
    onde nascem os mitos e os presságios
    Mas ganha corpo a fantasia que resta ao sono
    de quem quer ser justo mas que sabe
    que de justiça só tem a promessa vazia
    do silêncio que faz ninho nos recantos das mágoas
    Esta noite tem artimanhas que eu não decifro
    porque a tarde morreu deixando-me como legado
    apenas este manto escuro e denso
    a envolver-me em fina melancolia

    Adriano Lima



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    Respostas
    1. Belo, belo!!! E o nosso amigo, lá em cima, na Rádio Céu, a colocar discos de mornas e coladeras neste final de ano e a ler o teu poema e a ouvir as músicas postas no Praia de Bote! Grande Zito, grande perda para todos nós. E grande Arrozcatum ingloriamente acabado. Enfim, é a vida...

      Braça para ti e para o Zito,
      Djack

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  2. O Zito deixou um vàcuo. E, ainda por cima queimaram-lhe o seu Arroz

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