Tenho um grande e antigo amigo cabo-verdiano, residente no Mindelo, cuja esposa fez hemodiálise em Portugal durante anos, por não a poder fazer em Cabo Verde. Esse meu amigo endividava-se junto de um banco das ilhas para poder visitá-la aqui em Lisboa, de anos a anos. Quando a dívida estava paga, voltava a endividar-se para poder vir de novo estar com a esposa. Entretanto, por grande sorte, ela recebeu um transplante renal, a normalidade foi reposta (ou quase) e a senhora voltou de vez a casa.
Agora, com a ajuda de Portugal, o Mindelo está prestes a ser o centro de hemodiálise de Barlavento. Resta-nos deitar foguetes ainda em maior número que no São Silvestre, pois o dinheiro aplicado no projecto (que bem gasto!) vai amenizar a vida de muitos cabo-verdianos, mormente os das nossas ilhas do Norte. Viva Portugal, portanto, viva o Hospital Baptista de Sousa que vai assumir novas responsabilidades no domínio da saúde (esta área é muito sensível e difícil de gerir, ainda mais onde há problemas de água) e um fortíssimo VIVA!!! a todos que para este desiderato contribuiram. Praia de Bote regozija-se!!!
E que viva a Cooperação Luso-Caboverdeana !!!
ResponderEliminarA propôsito,
EliminarQuando juntaremos num "junta mom" para arranjar "uns tstom" para uma edição do trabalho de Adriano Miranda Lima sobre o Engenheiro Humano? O autor não pede nada pelo que fez para a divulgação da Figura mais humana que conhecemos.
Dr. Baptista de Sousa merece ser conhecido pelos caboverdeanos de agora. Esse Homem não pode ser esquecido (so o Hospital não basta) em Cabo Verde pelo que fez pelo Povo. E dizer que nada tinha a ver com os civis e que fazia quanto podia sem pedir um centavo.
A obra descreve a realidade dos factos. Eu sei. Ouvia. Via. Tenho provas que darei.
Estes dois comentários do Val traz, a propósito, os mails escritos pelo Manuel Marques e pelo Gladstone, a respeito do filme/reportagem sobre o liceu Gil Eanes. Espicaçado, não pude deixar de meter a minha colherada, tendo dado conhecimento do "material" ao Val. Ora, o assunto tem relação com o primeiro comentário do Val.
EliminarQuanto à edição de livros, por enquanto é coisa em que não penso, porque é complicado.
É uma grande aquisição para o Barlavento. Também sei o que custa vir fazer a hemodiálise em Portugal porque um jovem primo meu por afinidade passou por essa provação. Felizmente que recebeu um implante, também bem sucedido.
ResponderEliminarViva a ajuda lusa à nossa terra!
Cooperação com esta configuração é sempre bem-vinda! Uma mais valia bem preciosa para a melhoria das condições de vida de quem disso necessita.
ResponderEliminarBem hajam os parceiros intervenientes neste cooperar com eficácia.