segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

[3443] Nhô Ambrose, entre o mito e a realidade

Veja AQUI o excelente post do blogue Coral Vermelho que refaz a revolta de nhô Ambrose, numa tentativa de separar o mito da realidade. Praia de Bote colabora, com imagens do livro de Gabriel Mariano.

A obra tem 26 páginas e contém duas ilustrações coloridas (uma a de capa) de obras de Manuel Figueira. Não apresenta data de edição mas foi publicada pela Casa de Cabo Verde (antecessora da actual Associação Cabo-Verdiana, Rua Duque de Palmela, 2 - 8.º, Lisboa). A impressão realizou-se na ORBIS, rua da Praia do Bom Sucesso, 21, também em Lisboa.

Reproduz apenas dois longos poemas, "Capitão Ambrózio" (sic - o título de capa é "Capitão Ambrósio"), Lisboa, 1956 e "Capital da Fome", ilha de Moçambique, 1966.



5 comentários:

  1. A "força épica" do poema de Gabriel Mariano transfigurada nos músculos portentosos que a pintura de Manuel Figueira transmite.

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  2. O Capitão Ambrósio é um símbolo do inconformismo que os cabo-verdianos nunca poderão esquecer.

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    1. Eu achei muito curioso foi como um poema pode criar um mito, já que Ambrósio não era capitão coisa nenhuma, como diz o autor do poema, Gabriel Mariano. E depois, as dúvidas na profissão, capitão de navio ou mestre carpinteiro; e na cor, mulato ou branco... No que não parece haver dúvida é na coragem do homem que avançou quando era preciso avançar e por causa disso sofreu degredo.

      Viva portanto o capitão/mestre/nhô Ambrósio/Ambrózio/Ambrose, um dos grandes heróis do Mindelo,
      Djack

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  3. Excelente montagem feita com as duas mãos sobre a bandeira em simultâneo (foto do meio); Parabéns.

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  4. Mnis,
    Só agora leio (aqui e no Coral Vermelho), a estória que ouvi por volta dos meus 6 anos (quando comecei a "escola infantil" em 1940) e que me impressionou para toda a minha vida: - Nhô Ambroze queria comida para quem tinha fome e foi condenado por isso. Acho que senti mêdo de ter fome.
    Se Nhô Ambroze deu a cara quando lhe convidaram, no regresso do degredo teve sempre uma postura de responsável e nunca disse nem "ca foi mi q'comessà". Assumiu o acto e ganhou mais crédito ainda. Portanto, acho bem o posto honorifico concedido pelo Gabriel que, em 1934, devia estar ainda na sua S.Nicolau.

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