segunda-feira, 30 de abril de 2018

[3750] Em Abril, no "Terra Nova", mais um texto sobre a adjacência de Cabo Verde a Portugal - que nunca se concretizou


7 comentários:

  1. No momento em que a sociedade civil Caboverdiana parece estar a acordar com varias manifestações de desagrado no terreno, divulgação e comentários sobre sondagens, Regionalização na ordem do dia, este artigo, é mais UM a juntar mais achas a "fogueira". (Criol já gosta d'riola)

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    1. Caro Zeca,

      Este episódio da adjacência está morto e enterrado. Agora é só história. Mas a verdade é que a adjacência, se por um lado nunca englobou Cabo Verde, por outro também nunca deu grande coisa à Madeira e aos Açores. Em 1974, tanto a Madeira como os Açores eram partes atrasadas do espaço nacional português. Só a independência de Cabo Verde e a autonomia da Madeira e Açores trouxeram progresso a esses territórios.

      Braça adjacente,
      Djack

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    2. Trazendo estes factos tem-se menos hipôteses de sabotar a Histôria.
      Bravo ao BdB

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  2. A História é a História não vale a pena escondê-la. Os cabo-verdianos com menos de 40 anos, muito desinformados, devem estar a par desta possibilidade e saber que a Adjacência seria aclamada pelos cabo-vedianos desta altura,eles que na altura só queriam ser reconhecidos como portuguêses de 1ª.
    Mário Soares em 1974 teria prometido autonomia contra a independência e logo de uma assentada investimentos a fundo perdido, que tirariam o arquipélago da miséria em escassos anos e um rápido desenvolvimento. Em meados de 80 quando estava tudo consumado, mas já se sabia que Cabo Verde tinha que estar ancorado na UE, Mário Soares propôs de novo a PP uma parceria com Portugal/UE mediante autonomia alargada e investimentos. o Presidente Pereira acabou por atirar a toalha nesta mesma altura quando a aflição tornou-se insuportável, reconhecendo que o regime não tinha soluções para CV. Felizmente veio a democracia em 1992
    Pouca gente sabe isso

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    1. Subscrevo tudo quanto dizes, Caro Djô. Confirmo - por estar em bom lugar nessa altura - o segundo paràgrafo pois fui dos primeiros a saber do que queria Màrio Soares para Cabo Verde.

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  3. Antes de fazer o meu cometário pensei como poderia ser a "reacção".
    Talvez um dos nossos males tem sido não ter dado o melhor "tratamento" a nossa História. Muitos jovens, e menos jovens não tem noção da "FRAGILIDADE" do nosso país, e se lhes fossem ensinado bem a nossa história, estou certo que teriam uma comportamento diferente. Há uns tempos atrás falava-se com um certo orgulho dos nossos dirigentes, agora é o que se ouve. Como será daqui a 30 ou 50 anos.

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