Informamos os amigos do nosso amigo comum, Nuno Rebocho, que o rapaz se encontra óptimo, em franca recuperação de maleitas recentes. Estivemos com ele anteontem e verificámos não só que parece bem entregue como se apresenta com uma energia acima do normal. Sobreviventes, são assim.
E livros, são uns atrás dos outros... e apetitosos. No momento em que estávamos com ele surgiu o seu editor com o novo "Rotxa Scribida" que não tivemos ainda ocasião de ler mas que promete.
Por outro lado, acabámos de fazer a revisão do seu "Nhô sabura", um livro como Cabo Verde ainda não comeu... perdão, leu. É a história da gastronomia cabo-verdiana, livro perigosíssimo para quem estiver em jejum... Deixamos aqui um excerto (pequeno, por causa das futuras legalidades), para aguçar o apetite... Terá prefácio quádruplo de António Monteiro (jornalista), Jorge Velhote (poeta), Luísa Janeirinho e Margarida Mestre e fotografias de Tó Gomes.
E livros, são uns atrás dos outros... e apetitosos. No momento em que estávamos com ele surgiu o seu editor com o novo "Rotxa Scribida" que não tivemos ainda ocasião de ler mas que promete.
Por outro lado, acabámos de fazer a revisão do seu "Nhô sabura", um livro como Cabo Verde ainda não comeu... perdão, leu. É a história da gastronomia cabo-verdiana, livro perigosíssimo para quem estiver em jejum... Deixamos aqui um excerto (pequeno, por causa das futuras legalidades), para aguçar o apetite... Terá prefácio quádruplo de António Monteiro (jornalista), Jorge Velhote (poeta), Luísa Janeirinho e Margarida Mestre e fotografias de Tó Gomes.
O chamado bolo Vicente, típico do Mindelo, é feito com farinha de trigo com frutas cristalizadas, raspas de limão e noz de moscada. Bate-se manteiga com açúcar até ficar em creme, misturando-se depois ovos também batidos, vinho do porto, açúcar queimado, farinha peneirada com fermento e leva-se ao forno em forma bem untada com manteiga. É, particularmente nas zonas urbanas de Cabo Verde, um substituto para o bolo-rei de imitação portuguesa
Outro doce cabo-verdiano é a sucrinha (nas suas diferentes variedades - de coco, de leite, de hortelã-pimenta ou de cacau). No primeiro caso, o coco é o recurso de base: aberta a grande noz do fruto, preserva-se a sua água e rala-se o miolo. Numa panela, queima-se uma porção de açúcar que se adiciona a água de coco e ao açúcar que se queira, fervendo a mistura. Concluída a operação, junta-se o coco ralado e mexe-se até secar em montículos que se formam numa bandeja. Esta sucrinha acaba por ser uma variedade da cocada. Na de leite, faz-se o mesmo preparo com casca de limão em leite e açúcar. Quanto à de hortelã-pimenta, recebe a essência desta planta herbácea (o seu “espírito”). Na de cacau, deve-se desfazer previamente este produto num pouco de leite, mexendo-o com açúcar. Depois, junta-se ao leite e ao açúcar que já se encontram ao lume.
Mil vidas e "quetchada" de saúde para o Nuno Rebocho continuar a deliciar-nos com a sua escrita.
ResponderEliminarForça, Nuno !!!
ResponderEliminarForça, Nuno. Conheci o Nuno há uns bons anos, Eu era jornalista da Moliceiro FM sendo ela correspondente. Outros tempos.
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