Era assim que o jornal americano de língua portuguesa "A União Portuguesa" de Oakland, Califórnia, EUA, de 4 de Novembro de 1935, dava a funesta notícia...
Como foi o Zé Fortes a enviar-me a notícia fiz-lhe um comentário à notícia, quando foste tu a origem da notícia. Presumo que sabes, Djack, que o Campo de concentração do Tarrafal foi construído segundo o modelo do primeiro campo nazi em Dachau. Conheci alguns presos políticos da Revolta da Madeira recambiados para S. Nicolau, antes da existência do Tarrafal. Outros foram enviados para Santo Antão. Os que seguiram para S. Nicolau foram sob escolta de soldados indígenas angolanos. Ficaram no edifício do ex-Seminário-Liceu e depois nuns pavilhões construídos no Tarrafal, mas de S. Nicolau. Há um trabalho interessante do amigo patchê Cabral sobre isso. Um a braço Arsénio
Como temos vindo a dizer, reabilita-se património em Santiago mas esquece-se o de S. Vicente, como se não existisse ou não valesse. É lamentável porque isso obriga a que se conclua que os governos cabo-verdianos têm vindo a olhar para o património do país de uma forma muito afunilada. A propósito do que diz no seu comentário o Amigo Arsénio de Pina, é estranho que não se fale do deportado para S. Nicolau (e depois transferido para S. Antão) que foi o general Adalberto Gastão de Sousa Dias, implicado na chamada revolta militar da Madeira para derrubar Salazar. Adoecendo em S. Antão, foi evacuado para S. Vicente em cujo hospital faleceu em 1934, aos 68 ano de idade.
Como foi o Zé Fortes a enviar-me a notícia fiz-lhe um comentário à notícia, quando foste tu a origem da notícia. Presumo que sabes, Djack, que o Campo de concentração do Tarrafal foi construído segundo o modelo do primeiro campo nazi em Dachau. Conheci alguns presos políticos da Revolta da Madeira recambiados para S. Nicolau, antes da existência do Tarrafal. Outros foram enviados para Santo Antão. Os que seguiram para S. Nicolau foram sob escolta de soldados indígenas angolanos. Ficaram no edifício do ex-Seminário-Liceu e depois nuns pavilhões construídos no Tarrafal, mas de S. Nicolau. Há um trabalho interessante do amigo patchê Cabral sobre isso.
ResponderEliminarUm a braço
Arsénio
Como temos vindo a dizer, reabilita-se património em Santiago mas esquece-se o de S. Vicente, como se não existisse ou não valesse. É lamentável porque isso obriga a que se conclua que os governos cabo-verdianos têm vindo a olhar para o património do país de uma forma muito afunilada.
ResponderEliminarA propósito do que diz no seu comentário o Amigo Arsénio de Pina, é estranho que não se fale do deportado para S. Nicolau (e depois transferido para S. Antão) que foi o general Adalberto Gastão de Sousa Dias, implicado na chamada revolta militar da Madeira para derrubar Salazar. Adoecendo em S. Antão, foi evacuado para S. Vicente em cujo hospital faleceu em 1934, aos 68 ano de idade.