quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

[4392] Hoje, no Centro Cultural de Cabo Verde, Lisboa, teve lugar a terceira sessão das quatro do ciclo dedicado à morna.

Mais uma grande tarde, agora em ambiente de vitória mornista e de novo com casa cheia.

Início com inauguração da exposição de instrumentos musicais da autoria do artesão Aniceto Gomes Godinho, natural de São Tomé, mas que foi viver para Cabo Verde apenas com 4 anos, em 1970. A sua categoria percebe-se se dissermos que grupos internacionais como os Gipsy Kings e músicos cabo-verdianos de nomeada (Bau, Kim Alves, Toy e Paulino Vieira, Tó Alves, Zé Rui de Pina, etc.) utilizam os seus instrumentos.

Depois, foi a vez de Cremilda Medina, que cantou e encantou, com a sua voz quente e suave, mornas actuais e clássicas, num curto (ouvir mornas sabe sempre a pouco) mas significativo repositório dos dois géneros. Aplausos mais que merecidos, para este singular nome da música rainha de Cabo Verde - o que obrigou a um encore, ovacionado de pé.


2 comentários:

  1. Belo, belo, Joaquim. A coisa vai de vela desfraldada.

    ResponderEliminar
  2. Estamos todos de Parabéns, a Morna é não somente um Património Imaterial de CV mas também do Mundo. Agora tem que se cuidar dela preservá-la e modernizá-la para acompanhar os ares dos tempos novos.

    ResponderEliminar

Torne este blogue mais vivo: coloque o seu comentário.