Só agora nos chegou a notícia de mais uma desaparição no mundo das letras cabo-verdianas. Prosador e poeta nascido na ilha de Santo Antão e com obra significativa alicerçada nela, Teobaldo Virgínio deixa um enorme vazio.
Na nossa biblioteca cabo-verdiana existem três livros deste autor, um deles chegado há dias, "Distância", de 1963. Os outros dois são "Beira do Cais" (contos, também de 1963) e "Folhas de Vida" (poesia, 2010, autografado por Teobaldo e oferta de um amigo da ilha). Deste, reproduz-se o poema "Cais".
CAIS
Maré que parte,
maré que chega
Vai e vem de mar,
na praia que rola
Rola, rola e rala,
moinho que não é vento
Vai e vem de corrente
na argola do cais
Um poeta, não muito falado.
ResponderEliminarLembro-me de ter estudado um texto dele no Liceu