Pouco depois de termos colocado este post, viemos a saber que Portugal aumenta substancialmente a sua oferta de vacinas aos PALOP e a Timor-Leste, triplicando-a.
Sim, Portugal está sempre pronto a ajudar Cabo Verde, dentro do que pode, e muito tem podido. O problema é que há cabo-verdianos que não o reconhecem nem o agradecem minimamente. É como se pensassem que Portugal tem obrigações para Cabo Verde. Teve-as, sim, no passado, e delas nem sempre se desincumbiu da melhor maneira, por razões que não interessa agora analisar ou relembrar, sendo uma delas o facto de Portugal não ser um país rico. Mas o que verdadeiramente choca é haver cabo-verdianos que se referem a Portugal de forma menos apropriada, ou com uma pedra na mão, como sói dizer-se. Se digo isto é porque recentemente tive um diálogo-mail com um conterrâneo que me leva a concluir assim. Mas não, apesar de os cabo-verdianos terem querido tratar do seu destino sem depender de ninguém, mesmo assim Portugal continua a ser um irmão para o povo das ilhas. Sei que tenho defeitos, mas ingratidão não faz parte do seu rol. De resto, em matéria de defeitos os cabo-verdianos não os têm nem mais nem menos do que os portugueses. Antes pelo contrário... ah-ah-ah....
Concordado! Nos dias de hoje, com um Cabo Verde quase há meio século país independente, já não há lugar entre portugueses e cabo-verdianos para complexos de colonizador e colonizado. Somos ambos adultos, embora os da Europa mais velhotes. E amigos, claro!
Concordo, esses complexos têm de terminar, para bem de todos. Mostra a História que demoram a passar... Mas estamos no séc. XXI - Saibamos acelerar o processo! Saudações calorosas a todos :)
Saúdo a Cristina Loureiro dos Santos e dou-lhe as boas vindas a este blogue carregado de salsugem e ecos do mar. Nunca trabalhei com o seu pai (um oficial de alta estirpe) porque ele era de Artilharia e eu de Infantaria (sou militar), embora, sendo ele do Estado-Maior, essa possibilidade bem podia ter acontecido num qualquer órgão de comando ou estado-maior. Por exemplo, no Quartel-General do Comando Territorial Independente de Cabo Verde, caso eu tivesse sido ali colocado no período em que o seu pai exerceu essa função. Mas não, fui para Moçambique... Quanto ao assunto do meu comentário anterior, não poucas vezes tenho de lembrar a alguns conterrâneos que as ilhas foram descobertas no meio do mar, ocupadas e povoadas. Portanto, o povo das ilhas nasceu por obra e graça exclusiva de quem se meteu nessa empresa. Querer dar a volta a esse texto pode ser útil a algum discurso, mas creio que hoje em dia já não surte o mesmo efeito. Adriano Lima
Sim, Portugal está sempre pronto a ajudar Cabo Verde, dentro do que pode, e muito tem podido.
ResponderEliminarO problema é que há cabo-verdianos que não o reconhecem nem o agradecem minimamente. É como se pensassem que Portugal tem obrigações para Cabo Verde. Teve-as, sim, no passado, e delas nem sempre se desincumbiu da melhor maneira, por razões que não interessa agora analisar ou relembrar, sendo uma delas o facto de Portugal não ser um país rico.
Mas o que verdadeiramente choca é haver cabo-verdianos que se referem a Portugal de forma menos apropriada, ou com uma pedra na mão, como sói dizer-se. Se digo isto é porque recentemente tive um diálogo-mail com um conterrâneo que me leva a concluir assim.
Mas não, apesar de os cabo-verdianos terem querido tratar do seu destino sem depender de ninguém, mesmo assim Portugal continua a ser um irmão para o povo das ilhas.
Sei que tenho defeitos, mas ingratidão não faz parte do seu rol. De resto, em matéria de defeitos os cabo-verdianos não os têm nem mais nem menos do que os portugueses. Antes pelo contrário... ah-ah-ah....
Concordado! Nos dias de hoje, com um Cabo Verde quase há meio século país independente, já não há lugar entre portugueses e cabo-verdianos para complexos de colonizador e colonizado. Somos ambos adultos, embora os da Europa mais velhotes. E amigos, claro!
EliminarBraça luso-mindelense-são-vicentina-barlaventina-cabo-verdiana,
Djack
Concordo, esses complexos têm de terminar, para bem de todos.
ResponderEliminarMostra a História que demoram a passar... Mas estamos no séc. XXI - Saibamos acelerar o processo!
Saudações calorosas a todos :)
Saúdo a Cristina Loureiro dos Santos e dou-lhe as boas vindas a este blogue carregado de salsugem e ecos do mar. Nunca trabalhei com o seu pai (um oficial de alta estirpe) porque ele era de Artilharia e eu de Infantaria (sou militar), embora, sendo ele do Estado-Maior, essa possibilidade bem podia ter acontecido num qualquer órgão de comando ou estado-maior. Por exemplo, no Quartel-General do Comando Territorial Independente de Cabo Verde, caso eu tivesse sido ali colocado no período em que o seu pai exerceu essa função. Mas não, fui para Moçambique...
EliminarQuanto ao assunto do meu comentário anterior, não poucas vezes tenho de lembrar a alguns conterrâneos que as ilhas foram descobertas no meio do mar, ocupadas e povoadas. Portanto, o povo das ilhas nasceu por obra e graça exclusiva de quem se meteu nessa empresa. Querer dar a volta a esse texto pode ser útil a algum discurso, mas creio que hoje em dia já não surte o mesmo efeito.
Adriano Lima