quarta-feira, 4 de agosto de 2021

[5111] Como Jorge Carlos Fonseca vê as relações entre Cabo Verde e o Brasil

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2 comentários:

  1. Cabo Verde vai seguramente sentir a falta do Jorge Carlos Fonseca quando ele deixar a presidência. Não significa que não haja concorrentes para o cargo com idêntica cultura e formação democrática, mas a verdade é que este Presidente soube honrar de forma inigualável o lugar que ocupou. Até se poderá dizer que se a democracia está firme e consolidada em Cabo Verde, isso se deve em grande parte à qualidade humana, cultural e política do presidente que está prestes a sair.
    Considero que uma das grandes riquezas de Cabo Verde é precisamente a sua democracia, e sobre isso Jorge Fonseca exprimiu-se com toda a eloquência. De facto, a democracia é um processo nunca acabado, como referiu o Presidente, mas não vislumbro no horizonte qualquer ameaça ou perturbação à democracia cabo-verdiana. Conforme disse também Jorge Fonseca, Cabo Verde foi feito com pequenos pedaços do mundo, e isso talvez explique o sucesso da simbiose humana que se operou na formação do seu povo.
    Sim, a democracia cabo-verdiana é um exemplo para a África, mas sabemos que o caminho é longo e pedregoso porque os povos dos países africanos não adaptarão facilmente as suas culturas ancestrais aos mecanismos institucionais da democracia.

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    Respostas
    1. Belo comentário, que toca nos pontos certos, como sempre.

      Braça demcorática.
      Djack

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