sexta-feira, 27 de agosto de 2021

[5255] Era aí por volta de 1940, na loja de "Pudjim" (ou, mais correctamente, "Puginho", como ele avançava)

6 comentários:

  1. Lembro-me bem desta loja que se situava na rua de Coco.

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    1. Exactamente, mais ou menos a meio, do lado direito, se estivermos a olhar para o lado do liceu (que aliás, dali não se vê). Rua Governador Barreiros era o nome oficial da Rua de Coco.

      Braça com pedreiro livre,
      Djack

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  2. Dizia-se que ele era "Moçon" ou "Maçong". A loja ainda existe com outro proprietário.

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    1. Exactamente, também, Zeca. Dizia-se que ele era maçon e a palavra foi crioulizada para maçong. Não o conheci mas tive por condiscípulo e amigo no Gil um neto que hoje é um médico de grande prestígio em Lisboa.

      Braça com mistério,
      Djack

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  3. Dizia-se, sim, que era "massong", diz o Zeca com outra grafia. No imaginário popular, eram homens envergando grandes capotes que integravam um grupo que saía pela noite dentro, quase madrugada, marchando pelas ruas. E, se não estou em erro, arrastando correntes e urrando. Servia para fazer calar as criancinhas quando choravam de noite: "olha que vêm aí os "massongs".

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  4. Não conheço bem a história do Pudjim, mas acho que ele estava ligado à maçonaria. Massong, aqui, não era nada relacionado com gongons ou canilinha (ou similares), mas sim com pedreiros livres, que os havia em Cabo Verde. Suponho que Pudjim era um deles.

    Braça com avental e colher de pedreiro mais esquadro,
    Djack

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