sábado, 28 de agosto de 2021

[5261] "Giorgio Raggi", nascido em "Cormas de Barlavento" (!!!), o "Ronaldo" (afinal) mindelense

O presente post é tão interessante que não colocaremos hoje mais nenhum. As peripécias desportivas e académicas de Jorge Humberto são conhecidas, mas a história que se conta neste artigo não o é tanto. 

Esperemos que os nossos visitantes se divirtam com este artigo que faz hoje exactamente 60 anos, pois saiu no "Diário de Notícias" de New Bedford, EUA, em 28 de Agosto de 1961. 

A foto do futebolista/médico (home de Micá) foi retirada do excelente e utilíssimo site genealógico de Barros Brito. Reforçamos o assunto com três "AQUIS".

Ver AQUI, AQUI e AQUI

2 comentários:

  1. Desconhecia este episódio da "naturalização italiana" do Jorge Humberto. Dá para concluir que o futebol por vezes não olha a meios para atingir os seus fins.
    Mas bons tempos eram esses em que os clubes de futebol primavam pela identidade nacional (o máximo de 2 estrangeiros nos clubes) dos seus atletas e desde logo por um futebol que inevitavelmente tinha de ter a marca identitária de cada país. O futebol era assim muito mais interessante porque cada clube praticava um futebol de cariz eminentemente nacional exprimindo uma identidade e um estilo próprios, o que tinha a virtude de permitir uma maior competitividade geral no plano internacional. Porém, a lei Bosman alterou tudo, e de tal maneira que, não havendo limite para a inscrição de estrangeiros nos clubes, os mais ricos arrepanham os melhores jogadores do mundo. O resultado é que acabou o "futebol inglês", que se definia pela sua pujança atlética e pela sua directibilidade táctica, com os olhos postos continuamente na baliza adversária. Assim como já não é o mesmo o "futebol brasileiro", que também visava continuamente a baliza adversária, mas servindo-se de requintes de arte que até "faziam chorar as pedras", como escreveu um célebre jornalista português.
    Outra consequência é o predomínio irrevogável dos clubes bilionários sustentados por capitalistas e que deixaram de ser clubes nacionais para serem autênticas selecções com os melhores de todo o mundo pagos a preço de ouro. E é assim que os que não o são jamais terão possibilidade de ganhar um troféu da UEFA.
    E é assim que para mim acabou o verdadeiro futebol.
    Fui colega no liceu de um irmão mais novo do Humberto Delgado.

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    1. O Adriano deu a sua "falinha" e falou bem como sempre. Amanhã, teremos continuação deste episódio.

      Braça com calcio,
      Djack

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