Este é um economista de peso e bom senso, actualmente professor na África do Sul. Num dos meus próximo artigos cito-o, chamando a atenção para as suas opiniões relativamente à cooperação com a China
Não conheço bem este economista e regozijo-me com as boas referências que dele faz o Arsénio de Pina. Mas sou pessimista quanto à sua afirmação, pois a África só sairá da cepa torta se a Europa e os EUA, além de outros países, como a China, lhe derem as mãos. Mas dar as mãos não pode ser numa atitude paternalista de índole neocolonialista, mas sim uma acção concertada e visando um amplo e verdadeiro financiamento. Todavia, para este seja consequente e produza frutos, a Europa terá de alterar muito da sua política proteccionista relativamente à sua agricultura, já que a produção agrícola em África precisa de ter mercados para colocar os seus produtos, sem o que não fará grande sentido. Além disso, será necessário comprometer seriamente as elites africanas, em ordem a que empreendam uma verdadeira revolução cultural que permita erradicar os fenómenos deletérios que entravam o progresso social e económico do continente, e em que figura em primeiro lugar a corrupção. Bem, com estas poucas palavras dá para perceber a razão do meu pessimismo?
Este é um economista de peso e bom senso, actualmente professor na África do Sul. Num dos meus próximo artigos cito-o, chamando a atenção para as suas opiniões relativamente à cooperação com a China
ResponderEliminarNão conheço bem este economista e regozijo-me com as boas referências que dele faz o Arsénio de Pina. Mas sou pessimista quanto à sua afirmação, pois a África só sairá da cepa torta se a Europa e os EUA, além de outros países, como a China, lhe derem as mãos. Mas dar as mãos não pode ser numa atitude paternalista de índole neocolonialista, mas sim uma acção concertada e visando um amplo e verdadeiro financiamento. Todavia, para este seja consequente e produza frutos, a Europa terá de alterar muito da sua política proteccionista relativamente à sua agricultura, já que a produção agrícola em África precisa de ter mercados para colocar os seus produtos, sem o que não fará grande sentido. Além disso, será necessário comprometer seriamente as elites africanas, em ordem a que empreendam uma verdadeira revolução cultural que permita erradicar os fenómenos deletérios que entravam o progresso social e económico do continente, e em que figura em primeiro lugar a corrupção.
ResponderEliminarBem, com estas poucas palavras dá para perceber a razão do meu pessimismo?