O navio surge noutras noticias nomeado no feminino, como "Augusta G. Hilton" (ao que supomos, o nome verdadeiro) e noutras há um José Pereira como capitão. No caso do navio incendiado, ora se diz que era prática corrente, como neste texto (procurando assim evitar-se que outros navios chocassem com o destroço), ora se diz que o comandante mandou incendiar o veleiro para este poder eventualmente ser visto por outro navio e assim se salvarem tripulação e passageiros que andavam em botes nas imediações. Um imbróglio que não temos tempo para investigar, metidos que andamos noutros artigos mais prementes. Pode ser que um dia...
História emocionante que dava um bom filme
ResponderEliminarFiquei arrepiado com a leitura desta história trágico-marítima cabo-verdiana. Admirável a coragem e a determinação dos seus protagonistas, em especial na pessoa do capitão Jorge Wahnon. Este relato é muito detalhado e dá-nos conta de todas as peripécias por que passaram a tripulação e os passageiros. Felizmente que não houve perdas de vidas humanas, embora todos os bens perdidos.
ResponderEliminarNa minha família houve um acontecimento semelhante, mas muito mais trágico. O meu bisavô paterno, Alfredo António Miranda, referido no post anterior, era dono e armador do veleiro “Sirena”, um dos que faziam regularmente a carreira para a América do Norte. Comandava o navio José Gomes de Pina, seu genro, que pereceu no naufrágio, assim como toda a tripulação e os passageiros que provavelmente nele seguiam, como era usual à época. Contou-me o meu primo Nuno de Miranda (primo direito do meu pai e prestes a completar 97 anos) que o Alfredo Miranda fez, logo a seguir, uma viagem entre Cabo Verde e os EUA com o propósito de procurar destroços do navio. Não encontrou. A sua filha, minha tia-avó Lourdes, que era casada com o capitão, ficou tão desgostosa e deprimida que se tuberculizou, morrendo em idade ainda jovem, sem filhos. Era pianista.
Estou sem fala !!!
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