Na minha meninice via o Madalan fundeado na baía do Mindelo e ignorava que a sua faina rotineira era galgar léguas oceânicas entre Cabo Verde e os portos da costa lesta dos EUA. Era um veleiro de boa dimensão e se tinha algum pequeno motor era de manobra. Pergunto-me porque não foi convenientemente motorizado, ao menos a partir da década de 1950, para poder fazer essa longa travessia oceânica sem o contratempo das calmarias. Calculo quão penoso seria gerir a ocorrência de mortes a bordo durante essas viagens. Estranho que na carga do Madalan para os EUA figurasse feijão, mas dá para compreender a presença de talisca, dado que é produto típico cabo-verdiano. Mas o que mais estranho é não haver grogue e mel de cana sacarina. Ou peixe seco, carne de tchacina (carne de cabra seca), e outros produtos da terra.
Na minha meninice via o Madalan fundeado na baía do Mindelo e ignorava que a sua faina rotineira era galgar léguas oceânicas entre Cabo Verde e os portos da costa lesta dos EUA. Era um veleiro de boa dimensão e se tinha algum pequeno motor era de manobra. Pergunto-me porque não foi convenientemente motorizado, ao menos a partir da década de 1950, para poder fazer essa longa travessia oceânica sem o contratempo das calmarias.
ResponderEliminarCalculo quão penoso seria gerir a ocorrência de mortes a bordo durante essas viagens.
Estranho que na carga do Madalan para os EUA figurasse feijão, mas dá para compreender a presença de talisca, dado que é produto típico cabo-verdiano. Mas o que mais estranho é não haver grogue e mel de cana sacarina. Ou peixe seco, carne de tchacina (carne de cabra seca), e outros produtos da terra.