quarta-feira, 8 de setembro de 2021

[5334] Depois da subida ao nariz do Monte Cara, aí vamos nós, a caminho do Monte Verde

1 comentário:

  1. Fiquei defraudado porque pensava que o périplo terminasse onde o Monte Verde faz jus ao nome. Há, quase no cimo, recantos onde se cultiva a terra e o verde habita.
    Em 2012, fiz este percurso, conduzindo uma viatura, juntamente com a minha mulher, a minha filha mais nova, o seu companheiro e o filho de ambos.
    Curiosamente, a paisagem se me ofereceu agora aparentemente mais árida e desolada do que nessa altura. É provável que este filme tenha sido feito em altura de seca mais extrema.
    Como está agora o Afeganistão em agenda, à primeira vista pareceu-me estar a ver uma parcela da terra afegã, onde a aridez e a secura são de padrão semelhante. No Afeganistão, vêem-se casas destruídas pela sanha da guerra, nesta paisagem de S. Vicente vê-se que persistem as casas semiconstruídas ou não acabadas, apenas com o reboco exterior ou sem pintura. Sabe-se que a escassez de recursos é que leva as pessoas a eternizar as obras de conclusão. Mas é pena porque a paisagem fica triste e desolada, havendo casos em que tudo se assemelha, de facto, a casas bombardeadas, como no Afeganistão e outros lugares onde a maldade e a ânsia destruidora mandam nas consciências.

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