Ontem como hoje sempre se bebeu bom whisky em S. Vicente. Ao lado do Gin, claro. Para quem podia, claro. O povo tinha o grogue mais ao alcance. Mas eu hoje dava tudo para ter um bom grogue à mão, dado que não o consigo comprar em Portugal, a não ser que viaje até Lisboa e vá à procura dos estabelecimentos onde se vendem produtos típicos cabo-verdianos. Mas é evidente que só me interessará o grogue genuíno, ou seja, o bom.
Sim, Wilson, Sons... O que é estranho é o facto de serem os únicos agentes em SD. Vicente, quando, segundo penso, não tinham uma casa comercial. Ou tinham?
De 1931 não tenho nenhuma ideia (Não sou Mathusalem...). Mas confirmo que a WTC tinha um Club que importava o "nectar de 25 anos" em barris de carvalho que depois cedia aos produtores de grog em Sto. Antão. Raras eram as pessoas que conseguiam uma garrafinha, sempre através do meu Pai. Era por "service rendu". Nessa altura a Wilson não se ocupava do assunto e até se serviam no Club da Western onde se tinham outras coisas. Havia mesmo uma secção (Frigorífico) onde se forneciam em gelo alimentar, carnes da Argentina, queijos franceses, etc. Foi dali que comi o meu primeiro Rockfort, um privilégio pois ali trabalhava todas as quartas-feiras em substituição do inglês que sofria de calos e não suportava o frio. Esse Club também tinha a seu cargo o ténis e o golf, além da corrida pedestre que faziam anualmente, Telegraph-Pé de Verde, cronometrado. Uma bela organização.
Falando de bom grog, caros Adriano e Val, o melhor que já bebi foi em 1962, em S. Nicolau, ofertado pelo amigo Toi Alves de um barril de carvalho que o pai tinha enchido por volta de 1940. Um autêntico nectar, superior a qualquer whisky. E já conhecia o bom grog de Santo Antão ofertado por amigos. Antigamente, o melhor presente que se podia oferecer a um mondrongo, quando vínhamos a Portugal, era uma garrafa de whisky, que era caríssimo em Portugal, e muito mais barato em Cabo Verde. Hoje é o contrário.
Ontem como hoje sempre se bebeu bom whisky em S. Vicente. Ao lado do Gin, claro. Para quem podia, claro. O povo tinha o grogue mais ao alcance. Mas eu hoje dava tudo para ter um bom grogue à mão, dado que não o consigo comprar em Portugal, a não ser que viaje até Lisboa e vá à procura dos estabelecimentos onde se vendem produtos típicos cabo-verdianos. Mas é evidente que só me interessará o grogue genuíno, ou seja, o bom.
ResponderEliminarReparaste em quem eram os agentes?
EliminarSim, Wilson, Sons... O que é estranho é o facto de serem os únicos agentes em SD. Vicente, quando, segundo penso, não tinham uma casa comercial. Ou tinham?
EliminarGralha "em S. Vicente" corrigida.
EliminarDe 1931 não tenho nenhuma ideia (Não sou Mathusalem...). Mas confirmo que a WTC tinha um Club que importava o "nectar de 25 anos" em barris de carvalho que depois cedia aos produtores de grog em Sto. Antão.
ResponderEliminarRaras eram as pessoas que conseguiam uma garrafinha, sempre através do meu Pai. Era por "service rendu". Nessa altura a Wilson não se ocupava do assunto e até se serviam no Club da Western onde se tinham outras coisas. Havia mesmo uma secção (Frigorífico) onde se forneciam em gelo alimentar, carnes da Argentina, queijos franceses, etc. Foi dali que comi o meu primeiro Rockfort, um privilégio pois ali trabalhava todas as quartas-feiras em substituição do inglês que sofria de calos e não suportava o frio.
Esse Club também tinha a seu cargo o ténis e o golf, além da corrida pedestre que faziam anualmente, Telegraph-Pé de Verde, cronometrado.
Uma bela organização.
Excelente contributo do imenso arquivo humano chamado Valdemar.
EliminarBraça,
Djack
Falando de bom grog, caros Adriano e Val, o melhor que já bebi foi em 1962, em S. Nicolau, ofertado pelo amigo Toi Alves de um barril de carvalho que o pai tinha enchido por volta de 1940. Um autêntico nectar, superior a qualquer whisky. E já conhecia o bom grog de Santo Antão ofertado por amigos.
ResponderEliminarAntigamente, o melhor presente que se podia oferecer a um mondrongo, quando vínhamos a Portugal, era uma garrafa de whisky, que era caríssimo em Portugal, e muito mais barato em Cabo Verde. Hoje é o contrário.