sexta-feira, 22 de outubro de 2021

[5608] No próximo "Terra Nova" (Outubro), uma "Crónica do Norte Atlântico" especial!






100 "Crónicas do Norte Atlântico"

Na 100.ª "Crónica do Norte Atlântico", o projecto do governador António Lopes dos Santos, em 1972, de aliciamento de Onésimo Silveira (na altura, representante do PAIGC na Suécia para a Escandinávia e Holanda), tendo em vista o seu abandono do PAIGC.

Artigo de Joaquim Saial no jornal "Terra Nova", baseado em documentação secreta dirigida pelo governador ao ministro do Ultramar, Silva Cunha (1.ª parte)

1 comentário:

  1. Pegando nas palavras da tua introdução, pergunto-me se seriam assim muito diferentes os ideais de Lopes dos Santos e os de Onésimo Silveira. Sei que o brigadeiro era um homem de princípios e um humanista e que o Silveira era igualmente um humanista e sobretudo um homem de causas. Ambos quereriam o melhor para o povo das ilhas. Resta é saber se o melhor foi conseguido com uma independência política injectada de supetão por uma vanguarda revolucionária que o povo das ilhas nem conhecia, ou se uma melhor solução não poderia ter sido aquela que o povo das ilhas decidisse livremente, sem pressão de quem quer quer seja, e mediante uma análise fria, racional e judiciosa da sua realidade concreta.
    Tenho a certeza de que o então governador do território estava a ver bem o problema quando tencionou contactar o Onésimo Silveira. Até porque o próprio Onésimo iria, mais tarde, olhar para a realidade com outra nitidez, precisamente quando proferiu certa afirmação em público, numa sessão realizada na Associação de Antigos Alunos do liceu, em Lisboa, em que estive presente. Ora, o Onésimo afirmou de forma lapidar que Cabo Verde cometeu um erro histórico porque a solução mais acertada para o seu povo teria sido a autodeterminação e não a independência.

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