sábado, 27 de novembro de 2021

[5765] Era Dezembro de 1937 e no Castilho (isto é, no Eden Park) houve récita

3 comentários:

  1. Surpreendente noticia de diazà que desconhecia completamente. Castilho sempre foi o clube da Cultura.
    Das pessoas citadas só conheci Áurea Morazzo que viria a ser a esposa do Dr. Luiz Terry, Reitor do Liceu Gil Eanes, Juiz Substituto, Presidente da Câmara Municipal do Mindelo, Presidente da Federação de Futebol de Barlavento, Advogado e... Presidente fundador da Associação Académica do Mindelo.
    Digamos que esteve sempre rodeado de gente séria e dedicada como João Barbosa (Académica) e o não menos célebre Primeiro Vereador sr. Jùlio Bento de Oliveira que havia de o substituir como Edil do Mindelo, num trabalho de grande envergadura.
    Desse (Julim Oliveira) nada digo hoje porque com o Praia de Bote ele serà homenageado (outras vezes). De certeza. Ê uma questão de tempo.

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    1. Só é pena não aparecer ninguém do Castilho actual a falar. Já aqui publicámos várias notas sobre o clube e nunca surgiu nenhum sócio ou simpatizante (excepto o venerável Val) a dar um falinha. Às tantas, nenhum tem internet ou então não gostam de se misturar connosco...

      Braça descastilhada,
      Djack

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  2. Vê-se que naquele tempo Mindelo dava cartas em actividades culturais. Hoje também dá, mas naquele tempo era a capital cultural do território.
    Vê-se que o Dr. Terry estava em todas e mais algumas, como se não houvesse mais personalidades capazes ou disponíveis para uma repartição equilibrada das tarefas públicas e cívicas. Ou será que é caso para se dizer que em casa de cegos quem tem um olho é rei? Não é razoável que assim se conjecture, mas a avaliar por aquilo que hoje acontece na sociedade mindelense, não será descabida essa observação. E o que é que hoje acontece? Por exemplo, e conforme repara o Djack no seu comentário, ninguém aparece aqui a "dar um falinha". Mas as evidências do fenómeno são muitas e diversas. Por exemplo, não poucas vezes recebo mails de uma determinada pessoa civicamente empenhada, em S. Vicente, endereçados a um número bastante elevado de destinatários conterrâneos. Fica sempre subjacente que, pelo conteúdo das matérias ou temas abordados (muitas vezes são tomadas de posição, conferências de imprensa, etc.), a intenção da missiva expedida é suscitar uma reacção e diálogo entre os destinatários. Com frequência, respondo intervindo, quase sempre de uma forma participada e comprometida, analisando os conteúdos e expondo o meu ponto de vista. Mas, infelizmente, dentre cerca de 300 destinatários, sou o único a responder. Dá para compreender? É que não é como o facebook, em que se alteram identidades e se abastarda a discussão. Não, os destinatários são pessoas bem identificadas. Pergunto se devo continuar a dar a cara, a exteriorizar as minhas opiniões perante uma plateia abúlica, silenciosa e aparentemente desinteressada. Não sei não.

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