Lembro-me dos lagosteiros franceses a limpar os nossos mares de lagostas no tempo colonial. Quando era criança e cheguei à Brava indo do Fogo por volta de 1942/43, dava-se cinco tostões a um miúdo na Furna ele mergulhava e vinha com uma lagosta. Quando regressei em 1967, as lagostas tinham desaparecido e somente pescadores conseguiam pescá-las longe da Furna, pelas bandas dos ilhéus. Outro facto interessante foi ter assistido a abertura de atuns na Furna que tinham o bucho cheio de camarões, e, intrigado, disse aos pescadores como é que isso podia ser se não havia camarões em Cabo Verde. Então disseram-me que havia mas de profundidade, mas que não tinham técnica para os apanhar. Actualmente são os espanhóis que os apanham.
Ó Adri, é a nossa sempre reiterada pinderiquice. Havia lá fragata ou patrulha no Sal, para fazer o serviço... Se havia, estava no Porto Grande ou na Praia e já não chegaria a horas. O comandante, para realizar a tarefa, teve de requisitar o navio da apanha do atum e lá foram os soldados cumprir a missão num barco de pesca. E vá lá que havia avião, mas como era no Sal, mal seria se não houvesse.
Lembro-me dos lagosteiros franceses a limpar os nossos mares de lagostas no tempo colonial. Quando era criança e cheguei à Brava indo do Fogo por volta de 1942/43, dava-se cinco tostões a um miúdo na Furna ele mergulhava e vinha com uma lagosta. Quando regressei em 1967, as lagostas tinham desaparecido e somente pescadores conseguiam pescá-las longe da Furna, pelas bandas dos ilhéus. Outro facto interessante foi ter assistido a abertura de atuns na Furna que tinham o bucho cheio de camarões, e, intrigado, disse aos pescadores como é que isso podia ser se não havia camarões em Cabo Verde. Então disseram-me que havia mas de profundidade, mas que não tinham técnica para os apanhar. Actualmente são os espanhóis que os apanham.
ResponderEliminarO que acho curioso é ter sido tropa de infantaria a cumprir essa missão, embarcada, para o efeito, num atuneiro.
ResponderEliminarÓ Adri, é a nossa sempre reiterada pinderiquice. Havia lá fragata ou patrulha no Sal, para fazer o serviço... Se havia, estava no Porto Grande ou na Praia e já não chegaria a horas. O comandante, para realizar a tarefa, teve de requisitar o navio da apanha do atum e lá foram os soldados cumprir a missão num barco de pesca. E vá lá que havia avião, mas como era no Sal, mal seria se não houvesse.
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