sexta-feira, 13 de maio de 2022

[6728] Mindelo: Escola Técnica Guilherme Chantre

3 comentários:

  1. Em Maio de 2015, um dia, e com noite já bem avançadinha, eu e a minha mulher subíamos esta avenida transportados no carro de um primo, quando este reparou que alguém saía furtivamente do edifício carregando computadores. O meu primo parou o carro e, confirmadas as suas suspeitas de que era um ladrão, resolveu persegui-lo de carro. O ladrão fugiu para o jardim que na fotografia está no lado oposto da estrada e procurou escapulir. De repente, surge um carro de polícia e o meu primo comunica-lhe a ocorrência e a polícia assume a busca do ladrão, que não sei se foi localizado e capturado ou não. O chefe da patrulha policial (era graduado, creio que chefe ou sargento) não deixou de advertir que a nossa iniciativa, ou seja, do meu primo, comportava certo risco porque o ladrão podia estar armado, e, por isso, aconselhou-o a não repeti-lo em casos futuros. De facto, o meu primo, que é condutor de rali, fez umas boas piruetas com o carro, no encalço do suposto ladrão. De vez em quando, recordamos essa aventura e rimo-nos.

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    1. O polícia fez bem em dizer isso. Nunca se sabe quem está do outro lado (e se está armado ou não). Por vezes, uma bem intencionada acção acaba em morte ou ferimentos graves do bom e não do mau...

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  2. Seria bom lembrar que a Escola Técnica do Mindelo substituiu a Oficina da Pontinha do Mestre Cunco, parente do Miranda Lima, formado nas oficinas inglesas das antigas companhias do tempo do carvão de pedra, que formou excelentes artistas de artes e ofícios, a quem o Miranda Lima e eu próprio dedicámos artigos. Fiquei com a impressão de que a EscolaTécnica esta quase transformada em liceu, não formando artífices das artes e ofícios por falta de oficinas, mas escriturários, técnicos comerciais e burocratas. Constou-me até que houve um curso de electricista que nunca manejou fios nem corrente eléctrica. Disse René Dumond, ao visitar Cabo Verde depois da independência,
    que tirava o chapéu ao trabalho realizado em C. Verde, encontrando como único óbice a falta de investimento em cursos técnicos, em vez de liceus.

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